Por Polyana Gonzaga Em Igreja

Assembleia Nacional da Pastoral do Povo de Rua discute questões ligadas a moradia

Agentes de pastoral e representantes da população em situação de rua se reúnem de hoje (15) a domingo (17), no Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP), para a II Assembleia Nacional da Pastoral do Povo da Rua (PPR).

 

Assembleia_Pastoral do Povo da Rua

Inspirados pelo tema “O Povo da rua nas fronteiras da cidade”, o encontro reunirá cerca de 80 agentes de pastoral de 18 estados do Brasil, além de lideranças da população de rua, de catadores de materiais recicláveis e parceiros no trabalho da PPR. A assembleia será eletiva e definirá sua nova coordenação.

As discussões da Assembleia estarão voltadas à questão da moradia e as diretrizes de ação pastoral. Durante a reunião será lançada a campanha nacional ‘Chega de omissão, queremos habitação’, alertando para as questões primordiais da população em situação de rua.

A campanha nacional será articulada ao longo de todo o ano nas redes sociais e nas pastorais regionais pelo Brasil.

De acordo com a atual coordenadora nacional da Pastoral do Povo da Rua, Cristina Bove, as reuniões durante a assembleia vão destacar a urgência de políticas públicas em prol da população em situação de rua.

“Queremos superar o imediatismo do atendimento dessa parcela da população. Precisamos de ações de caráter definitivo”, afirmou.

A Pastoral do Povo da Rua tem como missão ser presença junto ao povo da rua, reconhecer os sinais de Deus presentes na sua história e desenvolver ações que transformem a situação de exclusão em projetos de vida.

Segundo Cristina Bove é importante fortalecer e estimular a missão dos agentes de pastoral: “Este é um momento de partilha onde vamos trabalhar as questões ligadas à cidadania”.

Ente as inúmeras atividades da Pastoral do Povo da Rua está à abordagem, as visitas as comunidades e a participação nas decisões políticas, o incentivo da criação da Pastoral nas dioceses, a visibilidade às questões referentes à população de rua e denunciar ações violentas e discriminatórias.

A primeira Assembleia Nacional da PPR aconteceu em 2012 e foi um momento importante para a articulação de equipes locais, vivência da mística, intercâmbio de experiência e para o fortalecimento da metodologia.

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