Aqui no portal A12, estamos destacando diversos Santuários dedicados à Padroeira do Brasil.
Já que estamos próximos da grande Novena e Festa, que terá início nesta próxima quinta-feira, 3 de outubro, convidamos você a conferir a programação no a12.com/padroeira e se programar para vir presencialmente com sua família, com sua comunidade e também peregrinar através da Rede Aparecida de Comunicação.
Em Sorocaba, interior de São Paulo, fica um lugar cheio de significado espiritual e cultural: o Santuário de Aparecidinha. Conhecido como ponto de peregrinação e reflexão, o templo recebe milhares de fiéis em busca de paz e inspiração, sendo considerada a segunda capela mais antiga do mundo dedicada à Rainha do Brasil.
Com uma história rica e uma arquitetura simples, o local vai além da devoção religiosa. Ele também é um espaço cultural que atrai visitantes de diversos lugares do Brasil, todos em busca de renovar sua intimidade com Deus a partir da intercessão mariana.

Mais do que um local de fé, o Santuário guarda curiosidades que tornam a visita ainda mais interessante para quem busca um lugar de devoção e significado profundo.
Em 5 de Janeiro de 2002, Dom José Lamberte, então Arcebispo de Sorocaba, instaurou a Paróquia Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que por lá é conhecido como Santuário de Aparecidinha, por um motivo muito simples: a imagem da Mãe Aparecida tem aproximadamente 23 cm de altura.
Em 1782, a imagem foi deixada por tropeiros comerciantes de muares, que viajavam para o sul. Primeiramente foi deixada em um nicho sobre uma pequena árvore que ficava nas imediações do atual Cemitério. Todos os tropeiros que por ali passavam, faziam suas orações, pedidos e agradecimentos e pediam proteção durante as viagens que realizavam.
Por causa disso, a vila passou, então, a chamar-se Aparecidinha. Então, em 1785, Antônio José da Silva, homem muito religioso, vindo de Minas Gerais, construiu de taipa, a Capela de Nossa Senhora Aparecida. Anos depois, um bairro surgiu da formação de um arraial ao longo do córrego Piragibú. A região, atual Aparecidinha, na época era Piragibú do Meio.
Romaria

Durante um grave surto de febre-amarela, o Monsenhor João Soares, então pároco da Matriz nossa Senhora da Ponte (atual Catedral), acreditava profundamente que a solução para a cura da doença estava na intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Com essa fé, ele decidiu levar a imagem da santa até a cidade, onde abençoou a população com suas orações e presenciou diversas curas e milagres.
O povo devoto de Nossa Senhora fazia seus pedidos e acreditavam que a procura por Nossa Senhora Aparecida traria a cura da doença, com isso criou-se o costume de transportar a Santa (feita em barro, no Século XVIII) até a cidade para abençoar o povo.
A partir destes testemunhos das graças de Deus, criou-se o costume de transportá-la sempre em momentos de epidemias, secas, enchentes.
A primeira menção em jornais sobre a Romaria, que já era tradicional, dá-se em 1852, no Jornal Vésper, em Janeiro de 1949. Mas foi somente em 1899 que a Romaria se tornou oficial em duas grandes datas.
Naquele ano, o Monsenhor João escolheu 1º de Janeiro para vinda da Santa para a Catedral e o 2º domingo de Julho para o retorno da Santa a Aparecidinha. Aproximadamente 20 mil pessoas que participam da Romaria em janeiro e no mês de julho estima-se que sejam cerca de 100 mil.

Em julho de 2024 a romaria completou sua 125ª edição oficial com uma maneira simples para trilhar um caminho de santidade e oração, pedindo a intercessão de Maria.
A Romaria tem o seu início às 5h com a Santa Missa, e logo após, a caminhada de aproximadamente 17 km. Em seu trajeto, a Romaria vai fazendo seu caminho, parando em alguns pontos para pedir as bênçãos de Deus pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Por exemplo, param em frente à Santa Casa e pedir as bênçãos por intenção dos enfermos.
A caminhada continua firme na fé em todo seu trajeto. Nele é permitido a reflexão, a oração, o canto, enfim, a recordação de tantas graças recebidas, sem nunca perder a atitude de gratidão a Deus e a nossa Senhora Aparecida.

Terminando a caminhada, ao chegar na frente do Santuário novo, por volta das 11h reza-se a Santa Missa presidida pelo Arcebispo de Sorocaba, Dom Júlio Endi Akamine. Terminada esta, a população ainda conta com a celebração de outras Missas, às 12h, no Santuário antigo, e às 17h.
Segundo Padre Ricardo Chizzolini, atual pároco do Santuário de Aparecidinha, ligar os santuários é mostrar que são lugares de encontro, unidade e alegria. “A fé, o sentimento, a emoção e a alegria das pessoas são vistas nos seus semblantes e principalmente nos seus testemunhos de fé e vida”.
Assim como na Capital Mariana da Fé, o Santuário sorocabano também celebra em outubro a Novena em honra à Padroeira do Brasil, e também refletira o tema central: “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança”.

No Santuário, a Romaria possibilita falar com naturalidade do Romeiro, pessoa humana em sua busca de Deus, da benção, do milagre, do sentido da vida. Pessoas que chegam de lugares mais distantes e diferentes, permitindo que possam buscar um sonho maior, o desejo de uma vida que se realiza, e as colocam diante da grandeza do amor de Deus e do poder da fé, representadas pelo Santuário (Templo) para reverenciar a padroeira do Brasil, tão querida e amada.
“Aqui no bairro de Aparecidinha, como no Santuário Nacional, o povo fiel não medindo esforços e sacrifícios sempre se organizam para acolher com alegria, toda a cidade e região, a cada romeiro, para assim formar uma grande família que reza em unidade. Peçamos a Jesus, nosso Senhor e Salvador, Ele que é a luz do mundo, que nos ilumine com sua luz. Peçamos a Virgem Maria que interceda a todos nós e por nossas intenções, para que possamos ter o compromisso de sempre pedir a proteção e auxílio de Nossa Senhora nas nossas orações pessoais”, concluiu o Padre Ricardo.
O programa Bênção da Manhã esteve no Santuário de Aparecidinha
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