“Altíssimo, onipotente, bom Senhor, Teus são o louvor, a glória, a honra E toda a benção. Só a ti, Altíssimo, são devidos. E homem algum é digno de te mencionar. Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas, especialmente o Senhor Irmão Sol, que clareia o dia e com sua luz nos alumia”.
A edição 2025 da Campanha da Fraternidade fala da Ecologia Integral, que com detalhes você encontra neste material do A12. E um ponto muito importante da iniciativa tem como base o hino Cântico das Criaturas, escrito por São Francisco de Assis, que destacamos no início deste texto.
Somos convidados a ver o mundo não como um problema a ser resolvido, mas como um mistério que desperta louvor e gratidão, exercendo assim uma Conversão Ecológica.
Mas o que é essa conversão e como buscá-la?

Em todos os materiais que você irá pesquisar sobre a Campanha, está sendo muito divulgado que a Ecologia Integral propõe uma mudança profunda na nossa relação com o meio ambiente, compreendendo que tudo está interligado.
“Estamos em um decênio decisivo para o planeta. Ou nos convertemos agora, ou enfrentaremos um colapso planetário. Já vivemos os prenúncios disso nas grandes catástrofes que afetam o Brasil e o mundo. A conversão ecológica é urgente, e não podemos mais ignorar os sinais”, disse o padre Jean Poul Hansen, Secretário Executivo de Campanhas da CNBB.
Marco importante para esse assunto e para a iniciativa da Igreja do Brasil, a Encíclica Laudato Si nos ensina que a conversão ecológica é a transformação de corações e mentes em direção a um amor maior por Deus, uns pelos outros e pela criação, um processo de reconhecer nossa contribuição à crise social e ecológica e agir para cultivar a comunhão.
Em janeiro de 2001, pela primeira vez ouvimos essa expressão, dita pelo Papa São João Paulo II, mencionando a passagem do Gênesis.
“Deus os abençoou e disse: 'Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todo ser vivo que rasteja pelo chão'”.(Gn 1,28)

O Santo Padre destacou que a humanidade frustrou a expectativa divina, devastando planícies e vales, poluindo a água e o ar e desfigurando o habitat da Terra, como também os objetivos de tal conversão, incluindo retornar às relações corretas entre os humanos, Deus e o mundo, e viver em harmonia.
“É preciso estimular e apoiar a 'conversão ecológica', que nestes últimos decênios tornou a humanidade mais sensível aos confrontos da catástrofe para a qual estava a caminhar,” disse São João Paulo II.
Como praticar a Conversão Ecológica no meu cotidiano?
Na Encíclica Laudato Si, que completa 10 anos em 2025, o Papa Francisco compartilha atitudes dentro de nós que podem resultar de uma conversão ecológica:
✔ Assim como a conversão para a santidade, isso é uma graça do Espírito Santo, por isso precisamos abrir o coração para a oração e do compromisso em viver uma vida alinhada à vontade de Deus
✔ Reconhecer que prejudicamos a Criação Divina com as nossas ações e com a nossa incapacidade de agir, fazendo um “exame de consciência ecológico”, do que eu faço com o lixo de casa, o quanto eu gasto de energia, de água, de alimentos.
✔ Se arrepender verdadeiramente sobre o uso desconsiderado da Criação, e se isso pesar em nosso coração, podemos sim, confessar a grave falha com o Sacerdote, e continuar orando e agindo para que os desperdícios não aconteçam mais.
✔ Ser um guardião da Criação, promovendo em nossas comunidades atitudes para que mais pessoas possam preservar o meio ambiente e praticar isso no cotidiano.
“Aos problemas sociais responde-se, não com a mera soma de bens individuais, mas com redes comunitárias… A conversão ecológica, que se requer para criar um dinamismo de mudança duradoura, é também uma conversão comunitária”, diz a Encíclica.
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