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Por Redação A12 Em Igreja

Relatório mostra que 75% da perseguição religiosa atinge cristãos

"No Iraque há cada vez menos cristãos. A violência, o medo, a falta de trabalho e de segurança, nos empurra para fora do país, para longe de nossas casas e de nossas famílias”

Na semana passada a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, a AIS, órgão da Igreja Católica, apresentou o seu último relatório sobre a liberdade religiosa intitulado ‘Perseguidos e esquecidos?. No documento a entidade denunciou que os cristãos somam o percentual de 75% das vítimas que sofrem intolerância por causa de sua fé.

A análise foi realizada em 30 países onde há algum tipo de perseguição religiosa e foram contabilizadas informações dos anos de 2011 a 2013.

“Cada vez há mais perseguição, cada vez há mais uma ausência de liberdade religiosa e o que verificamos é que há países onde de facto a situação se tornou quase insustentável”, disse a presidente da entidade, Catarina Bettencourt, em entrevista à Ecclesia, agência católica portuguesa.

“Nós verificamos que em alguns países de África, Médio Oriente e Extremo Oriente, há uma perseguição muito feroz contra a religião, contra todas as pessoas que querem livremente exercer a sua fé”, explica.

Segundo o relatório, os cristãos tendem a abandonar a sua terra natal para poder “salvar a própria vida” e “para exercer a sua fé”.

No Afeganistão, Iraque, Arábia Saudita, China e Coreia, a "raiz cristã" está desaparecendo motivada por essa fuga.

“É uma lista onde a perseguição tomou proporções muito maiores, muito mais sérias e muito mais violentas”, frisa Catarina Bettencourt.

O bispo auxiliar de Bagdá, do Patriarcado Caldeu da Babilônia, dom Shlemon Warduni, contou à AIS, a realidade que vive o Oriente Médio com a evasão dos cristãos.

Foto: AIS.

Policiais cristãos fazem a segurança na Paróquia de São George em Bagdá (igreja caldeia). 

 

“No Iraque há cada vez menos cristãos. A violência, o medo, a falta de trabalho e de segurança, nos empurra para fora do país, para longe de nossas casas e de nossas famílias”, contou dom Shlemon.

“O futuro dos Cristãos no Iraque, e em todo o Oriente Médio, é muito obscuro e pode se dizer que realmente existe um plano para retirar os cristãos”.

Um exemplo do aumento e reflexo da perseguição religiosa pode ser constatado no Iraque, que em 2003, antes da guerra, contava cerca de um milhão e meio de cristãos, e hoje, apenas 250 mil.

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