“O Reino de Deus é como um homem que lança a semente na terra.” , (Mc 4,26)
No Evangelho de Marcos 4,26-34, Jesus utiliza parábolas para descrever o Reino de Deus. Estas parábolas, centradas na figura de uma semente, oferecem ensinamentos profundos sobre o crescimento do Reino e o papel dos fiéis nesse processo.
A primeira parábola compara o Reino de Deus a um homem que lança a semente na terra. Após lançar a semente, o homem dorme e acorda, enquanto a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. O texto enfatiza que a terra, por si só, produz fruto: primeiro a erva, depois a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. Quando o fruto amadurece, o homem logo envia a foice, pois é tempo da colheita.
Esta imagem destaca a natureza misteriosa e autônoma do crescimento do Reino de Deus. Mesmo sem a intervenção direta do homem, a semente lançada cumpre seu ciclo natural, revelando que o Reino cresce pela graça de Deus, independentemente da compreensão humana. Este ponto é sempre reforçado pelo Papa Francisco em suas homilias, onde sublinha a importância de confiar na ação divina, sem desanimar diante das aparentes demoras ou insucessos.
Outra parábola fala do grão de mostarda, que também encontramos no livro de Lucas (Lc 13,18-21), que, embora seja a menor de todas as sementes, quando semeado, cresce e se torna a maior de todas as hortaliças, com grandes ramos que abrigam os pássaros do céu. Este símbolo ressalta a pequenez e humildade com que o Reino de Deus se inicia, mas que, ao final, se revela grandioso e acolhedor. Esta transformação é gradual e silenciosa, um lembrete constante da eficácia do trabalho humilde e perseverante dos cristãos.
Os ensinamentos deste Evangelho encontram eco na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II, que nos chama a colaborar no plano divino com paciência e esperança. A mensagem central é clara: o Reino de Deus cresce de maneira misteriosa e eficaz, e a participação humana, embora essencial, deve ser marcada pela confiança na providência divina.
Na nossa vida prática de cristãos católicos, estas parábolas convidam à reflexão sobre a importância de semear boas ações, mesmo quando os resultados não são imediatamente visíveis.
Os fiéis são chamados a confiar no crescimento do bem e a perseverar na fé, reconhecendo que a verdadeira colheita pertence a Deus.
Além disso, a humildade do grão de mostarda encoraja a valorização das pequenas ações cotidianas que, com o tempo, contribuem significativamente para o avanço do Reino.
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