A liturgia deste 18º Domingo do Tempo Comum dá continuidade à reflexão iniciada no domingo anterior para compreender que Deus, na pessoa do seu Filho, oferece ao seu povo não apenas o alimento material e passageiro, mas o verdadeiro alimento que sacia e concede a vida eterna, plena e definitiva.
Leia Mais5 Santos que deixaram um legado de amor pela EucaristiaO Evangelho de São João (Jo 6,24-35) Jesus se apresenta como o Pão que desceu do Céu para dar vida ao mundo.
São as palavras de Jesus que sucedem a sua ação de saciar o povo com o pão espiritual, a Palavra (Mc 6,30-34) e com o pão físico (Jo. 6,1-15).
Os que ouviram Sua palavra e presenciaram a milagrosa multiplicação dos pães e peixes não compreenderam a sua real intenção. Jesus pediu para esta parte do povo que aceite o Pão verdadeiro, que além de ouvir a Palavra, pratique isso, transformando os valores do Reino em vida e verdade no concreto da vida cotidiana.
A multidão fica maravilhada com a ação de Jesus, no entanto, de forma errada a interpreta como uma vitória ou um espetáculo. Não é à toa que quer coroá-Lo rei resumindo sua missão a um mero “revolucionário político”. O pão físico que os levava a rastrear os passos de Jesus em uma busca incessante, é perecível e passageiro. Jesus agora oferece outro alimento permanente que durará até na vida eterna.
Os corações daquela população só queriam os milagres de Jesus, mas não aceitam acolher o Jesus dos milagres. Verdadeiramente não procuram Jesus, mas a solução dos problemas materiais passageiros. Uma mentalidade que não está muito distante de nossa atual sociedade marcada pela ansiedade, imediatismo e materialismo, que busca Deus na intenção de conseguir dinheiro, fama e abundância de bens materiais.

É preciso esforço para conseguir não só o alimento que mata a fome física, mas, sobretudo o alimento que sacia a fome de vida e dignidade.
É justo, e nos faz todos ser mais santos, acolher as propostas de Jesus, aceitar viver no amor e partilhar daquilo que se tem com os irmãos e irmãs no serviço a todos. É preciso deixar que a Eucaristia recebida por nós, diariamente, transforme a nossa vida e missão na presença real do Cristo, porque comungar do seu Corpo e do seu Sangue exige escutar a Palavra, acolher e vivenciar os valores do Evangelho, imitar o Seu jeito de viver e fazer da nossa vida um verdadeiro dom de amor.
Mês vocacional
Em agosto, somos convidados a rezar pela riqueza espiritual das inúmeras vocações suscitadas pelo Espírito Santo no coração da Igreja como um serviço de amor. Neste primeiro domingo (4) rezamos pelo Sacramento da Ordem: bispos, presbíteros e diáconos.

“O sacerdócio é um dom precioso de Deus à Sua Igreja. Cada padre é chamado a seguir os passos de Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote, que deu sua vida pela salvação de todos. Este chamado é um ato de amor e misericórdia de Deus, que escolhe homens simples e imperfeitos para serem seus instrumentos de graça e salvação. Como nos lembra o Evangelho de João: 'Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi a vós' (Jo 15,16). O chamado ao sacerdócio é, portanto, um convite a uma vida de serviço e entrega total a Deus e ao próximo.
Como comunidade de fé, temos a responsabilidade de apoiar e rezar pelos nossos padres. Devemos ser uma fonte de encorajamento e apoio para eles, reconhecendo suas lutas e celebrando suas conquistas. E que possamos com nossas orações e ações, mostrar nossa gratidão e amor por aqueles que dedicam suas vidas ao serviço de Deus e da Igreja”, diz Dom Anuar Battisti, Arcebispo Emérito de Maringá (PR) em artigo no site da CNBB.
Padre Diego explica a razão para celebrar o mês vocacional
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