Neste quarto domingo do Tempo Comum, continuamos a ler e a meditar, com a Igreja, o Evangelho segundo Marcos. Deus nos fala por meio de Jesus Cristo, a plenitude da Revelação, a Palavra que se faz carne e vem habitar entre nós. Conforme o Evangelho anunciado (Mc 1,21-28), os que ouviram Jesus na sinagoga ficaram admirados pelo seu modo de ensinar, resumido na expressão “um ensinamento novo dado com autoridade” (Mc 1,27). A sua autoridade vem de Deus e se manifesta através de ações concretas, como a cura de “um homem possuído por um espírito mau”. Jesus anuncia e realiza a Palavra. A sua pregação é confirmada por sinais que manifestam a chegada do Reino
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"Quem ouve a Palavra de Deus e a põe em prática,
vai sendo transformado num novo homem,
com um novo coração".
Deus falou também por meio dos profetas. A primeira leitura (Dt 18,15-20) destaca a figura de Moisés, considerado modelo de profeta pelo Deuteronômio. O profeta ideal deveria ser parecido com Moisés. Daí, a promessa do surgimento de um profeta semelhante a Moisés, que se tornou, com o passar do tempo, imagem do Messias esperado. O texto, hoje proclamado, nos mostra o que Deus quer dos seus profetas e o que Deus espera do seu povo. O verdadeiro profeta deve ser fiel a Deus, devendo anunciar tudo o que ele mandar. O povo deve escutar as suas palavras. O Salmo 94 é um convite permanente a ouvir a voz de Deus: Não fecheis o coração; ouvi hoje a voz de Deus!
Quem ouve a Palavra de Deus e a põe em prática, vai sendo transformado num novo homem, com um novo coração. O chamado à vida nova, em Cristo, encontra-se enfatizado por São Paulo. Ele exorta a Comunidade de Corinto a viver a santidade no matrimônio ou na vida celibatária (1Cor 7,32-35). No texto proclamado, S. Paulo destaca a importância de “permanecer junto ao Senhor, sem outras preocupações”, através da opção de vida celibatária, sendo “solícito pelas coisas do Senhor”.
Recordo a todos que estamos para celebrar a importante festa da Apresentação do Senhor, que sempre ocorre no dia 02 de fevereiro. Nas missas, é prevista a benção das velas, recordando que Jesus é “a luz para iluminar as nações”, conforme as palavras de Simeão. Por isso, essa festa litúrgica tornou-se popularmente conhecida como festa de Nossa Senhora das Candeias, da Candelária ou da Luz. Na mesma ocasião, a cada ano, comemora-se o Dia Mundial da Vida Consagrada, celebrado pela primeira vez em 1997, por São João Paulo II. Neste Ano da Vida Consagrada, proclamado pelo Papa Francisco, temos ocasião privilegiada para valorizar a vocação à vida consagrada. Aos irmãos e irmãs na vida consagrada, a nossa profunda gratidão e a nossa fraterna estima, assegurando-lhes as nossas preces.
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
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