Um amigo que tem muita experiência com as redes sociais fez uma análise que achei muito interessante. Na percepção dele, quando o ser humano inventou, digamos, o livro, esqueceu das histórias aí contidas. Quando inventou a calculadora, esqueceu de como fazer contas. A impressão dele era de que a invenção das redes sociais ia implicar num esquecimento de como se relacionar.
Evidentemente, a imagem por ele colocada não é totalmente exata, mas traz um ponto interessante para nossa reflexão: as redes sociais têm efeitos nos relacionamentos, positivos ou negativos, dentro ou fora delas.
Falemos do fenômeno do "mimimi" nas redes sociais. Poderíamos dizer: falemos das pessoas que se manifestam particularmente "mimizentas" aí.
Seja no sentido de críticas não-construtivas ou de reclamações constantes, de atitudes mimadas, percebemos várias dificuldades nos relacionamentos de hoje. E não apenas nas redes sociais!
Consideremos um ponto que está na base desta situação. Pensemos em termos de autorregulação. Um amigo psicólogo aprofundou sobre o assunto, mas para trazer aqui uma noção breve, pensemos na importância de conseguir regular nossas próprias emoções e impulsos para nos relacionarmos positivamente.
Coloquemos um exemplo. Acontece com muitos de nós que, quando batemos acidentalmente com a cabeça ou num dedo, espontaneamente soltamos um palavrão. Não é das melhores coisas, mas não é o fim do mundo, claro. Bom, imaginemos a situação de estar visitando a casa da futura sogra, e lá bater acidentalmente com a cabeça. Se ainda estiver na etapa na qual é preciso meio que demonstrar para a futura sogra que você tem uma boa educação, provavelmente uma parte do seu interior regulará para que, nessa situação específica, não saia nenhum palavrão, ou pelo menos que sejam menos que o normal.
Pois bem. Voltando ao nosso tema. Nossos tempos trazem muitos empecilhos para as pessoas aprenderem a se autorregular. A rede social, como um meio de comunicação muito acessível, acaba sendo uma via para que falas chatas e "mimizentas" corram soltas.
Adicionemos outro dado. Pensemos na realidade do bullying. Pensemos nas pessoas que entram em depressão ou profundas crises por conta disso. Aliás, pensemos nas pessoas que acabam buscando no suicídio uma saída aos tormentos de relações sociais altamente desreguladas.
O que fazer perante isso tudo?
No fundo está a pergunta pela "desaprendizagem" dos relacionamentos sociais que testemunhamos hoje. Pensemos duas vezes antes de falar ou escrever algo. Regulemos nossas emoções espontâneas, para que não acabemos dizendo o que passa pela nossa cabeça no momento (e que não necessariamente equivale ao que pensamos).
Ajudemos os nossos parentes e amigos a reaprender a se relacionar no mundo atual, contando com todas as bondades e desafios dos meios de que dispomos!
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