Capelães Militares levam fé e esperança ao povo gaúcho

O relatório da Defesa Civil na manhã desta sexta-feira (17) informou que 154 pessoas morreram nos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, que também registra 98 pessoas desaparecidas, 806 feridos, mais de 618 mil fora de casa em 461 cidades afetadas pelas enchentes.

Aqui no A12 você pode conferir como realizar da forma correta a sua doação, com as orientações da Cáritas Brasileira, de itens essenciais às comunidades afetadas. As famílias desabrigadas necessitam de itens básicos como água potável, álcool, purificadores de água, material de higiene pessoal, pilhas, lanternas, absorventes, produtos como enxaguante bucal, fraldas geriátricas, lenços umedecidos, comida para animais de estimação e roupas adequadas para o frio que são essenciais para garantir a sobrevivência e o bem-estar da população atingida.

Além dos itens materiais, também é fundamental que o povo do Rio Grande não perca a fé, mesmo em meio ao cenário de destruição causado pelos temporais. O Exército Brasileiro desde o início das chuvas realiza ações humanitárias de resgate, distribuição de alimentos, atendimento médico, suporte logístico e desobstrução de estradas e também trabalha na importante missão de confortar corações e espíritos assolados pela tragédia.

Esta missão fica a cargo dos Capelães Militares, que levam assistência religiosa aos abrigos da região. Na capital gaúcha, o Padre Lucas Antônio, Capelão do Comando do Sul, percorre os locais que acolhem as pessoas desalojadas, orando pelas pessoas. Sua palavra de fé motiva e dá coragem pela vida das pessoas ali fragilizadas em virtude dos últimos acontecimentos.

Centro de Comunicação Social do Exército

Serviço de Assistência Religiosa

O trabalho é realizado por padres e pastores cristãos que integram o Quadro de Capelães Militares, após um curso realizado na Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército, em Salvador (BA).

“Difícil é a vida daquele que tem como ofício a guerra, fazendo-a ou evitando-a. Os militares precisam reordenar situações de caos, restabelecer a civilização e pôr fim às divergências. Uma árdua tarefa que exige força descomunal, necessitando de uma palavra consoladora que vem da religião”, diz um trecho da nota publicada no site do Exército Brasileiro.

Desde o dia 30 de abril, o Exército atua no apoio à população gaúcha que sofre com as chuvas torrenciais. Além da assistência religiosa, os trabalhos estão focados no resgate e transporte de desalojados e de ribeirinhos. Até o momento, mais de 70 mil pessoas e 10 mil animais já foram resgatados por via aérea, fluvial e terrestre. São mais de 31 mil militares, policiais e agentes trabalhando na Operação Taquari 2. Centenas de toneladas de refeições, mantimentos e medicamentos já foram distribuídos, além de milhares de litros de água potável.

Centro de Comunicação Social do Exército

Hoje, no Brasil, há um Ordinariado Militar, que funciona como uma Diocese (bispo, catedral, seminário, clero, cúria e suas pastorais). Existe um acordo firmado entre a Santa Sé e o Governo brasileiro, que regula o funcionamento da Arquidiocese Militar do Brasil no âmbito das Forças Armadas e Forças Auxiliares, sediada em Brasília (DF).

Em dezembro de 2023, pela 16ª vez, o Santuário de Aparecida acolheu a Romaria dos Militares, pedindo sempre a Mãe de Deus, proteção e bênçãos de Deus ao trabalho dos capelães, que em todas as circunstâncias, dão a assistência espiritual que traz conforto nos momentos difíceis da vida.

:: Quem deseja fazer uma contribuição aos irmãos do Rio Grande do Sul, façam diretamente pelo PIX 33685686001041 (CNPJ), em nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil — Regional Sul 3. Outra opção é através da Cáritas Brasileira através do PIX 33654419.0010-07 (CNPJ) ou por depósito bancário para: Conta Corrente: 55.450-2 / Agência 1248-3 (Banco do Brasil).

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Fonte: CNBB