O Papa Francisco divulgou o vídeo com sua mensagem de intenção de oração para o mês de junho. No convite para a Igreja Católica participar da Rede Mundial de Oração, o Pontífice faz um apelo para a abolição de todas as formas de tortura em todo o mundo.
E reflete:
“A tortura não é uma história do passado. Infelizmente, faz parte da nossa história atual. Como é possível que a capacidade humana para a crueldade seja tão grande?”
O tema da Rede Mundial de Oração do Papa vai ao encontro do Dia Internacional das Nações Unidas de Apoio às Vítimas da Tortura. Francisco recorda que é necessário denunciar e acabar com todos os tipos de tortura e lembra que devemos pensar também no próprio Jesus Cristo que foi torturado.Leia MaisOração: Sob a Vossa ProteçãoLeia a Carta de Aparecida contra o abuso e a exploração sexual comercial infantil
“Existem formas de tortura muito violentas, outras mais sofisticadas, como os tratamentos degradantes, a anulação dos sentidos ou as detenções em massa em condições desumanas, que tiram a dignidade da pessoa. Mas isso não é uma novidade. Pensemos no próprio Jesus, como foi torturado e crucificado.”
No vídeo aparecem imagens de presos sendo torturados, objetos de tortura e cenas que causam um sentimento angustiante, o mesmo sentimento que as pessoas nesta situação devem sentir. No fundo ouve-se a voz do Pontífice afirmando que "quem tenta reduzir o homem a uma 'coisa' perde, acima de tudo, a sua humanidade”.
A imagem do Ecce homo (Eis o homem), do Santuário Homônimo de Mesoraca, na província de Crotone, na Itália, aparece também no vídeo. Ela mostra Jesus flagelado, com as marcas de feridas de espinhos, ferimentos dos chicotes, hematomas de golpes e os pulsos inchados pelas cordas amarradas, detalhes que impressionam pelo seu realismo.
O Pontífice ainda alertou:
“Paremos este horror da tortura. É essencial colocar a dignidade da pessoa acima de tudo. Caso contrário, as vítimas não são pessoas, são ‘coisas’ e podem ser objeto de maus tratos desmedidos, causando a morte ou danos psicológicos e físicos permanentes por toda a vida”.
E finalizou com o pedido:
“Rezemos para que a comunidade internacional se comprometa com a abolição da tortura garantindo o apoio as vítimas e suas famílias”.
Fonte: Vatican News, CNBB,
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