Juliano Cazarré abre o coração e dá testemunho de fé emocionante

Leia MaisPe. Awi: “Aparecida mexe com algo dentro do Papa”Juliano Cazarré se destacou em novelas de sucesso como Avenida Brasil, em 2012, e hoje é um dos mais bem sucedidos atores da teledramaturgia nacional.

O que muita gente não sabe é que o ator tem a fé como um dos principais pilares de sua vida.

O A12 conversou com exclusividade com o ator, que abriu o coração e falou sobre oração, sua devoção à Nossa Senhora, sobre filhos e sobre como a fé mudou a sua vida.

“Acho que a oração é muito importante. A oração é a maneira como a gente vai mantendo essa amizade com Deus. A minha relação com a fé e com a oração foi amadurecendo e se fortalecendo ao longo do tempo”, falou o ator.

2022 foi uma montanha russa de emoções para Cazarré. Na vida profissional, o ator foi sucesso com seu personagem no remake da novela Pantanal, da Rede Globo. No âmbito pessoal, ele vivenciou outra grande alegria: o nascimento de sua filha mais nova, Maria Guilhermina de Guadalupe.

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No entanto, a alegria pela chegada da filha deu lugar para a angústia. Foi com o nascimento da caçula que Cazarré e sua mulher, Letícia, viveram um dos momentos mais delicados de suas vidas. “Ela nasceu com um problema de coração e a fé tem nos sustentado, porque a gente crê que Deus quer o melhor para gente”, disse Cazarré.

A pequena, que recebeu o nome em homenagem a Nossa Senhora de Guadalupe, nasceu com Anomalia de Ebstein, uma doença rara do coração que a manteve por meses no hospital e ainda hoje se faz necessário um tratamento com diversas medicações em casa.

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Diante da batalha que a vida lhe impôs, Cazarré se agarrou à oração.

“Tenho os meus momentos de diálogo com Deus. Aquilo que a gente chama de oração mental, que eu converso com Deus. Peço ajuda para superar as minhas precariedades, os meus defeitos, as minhas muitas falhas”, confessou ao A12.

E o ator não está sozinho nessa luta. Cazarré e Letícia são pais também de Vicente, 11, Inácio, 10, Gaspar, 3 e Maria Madalena, 2. Os filhos seguem o caminho dos pais dentro da Igreja. “Aqui em casa nós vamos à missa todos os domingos! Isso é preceito da Igreja. Então não tem a possibilidade de a gente não ir à missa aos domingos”, disse Cazarré.

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Além da família, milhares de fãs diariamente demonstram solidariedade, através de oração e palavras de conforto para o ator.

Quem acompanha Cazarré nas redes sociais já notou que ele é altamente ativo na fé católica. Mas nem sempre foi assim.

“Depois que eu fiz a primeira comunhão, eu fiquei vários anos afastado da Igreja e só fui voltar já bem mais tarde na vida”, disse.

E completou:

“Desde que eu voltei para Igreja Católica, tenho crescido muito no entendimento da fé, crescendo em fé e também aprendendo mais a rezar, aprendendo a conversar melhor com Deus pedindo sempre intercessão de Nossa Senhora, conversando com Jesus pedindo o auxílio do Espírito Santo”, falou.

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Por falar em Nossa Senhora, foi para Ela, Padroeira do Brasil, e por quem nutre um grande carinho, que Cazarré correu em muitos momentos do último ano:

“Eu amo Nossa Senhora, confio nela, peço para ela que interceda junto a Jesus pela nossa família!

Quantas e quantas vezes ao longo do último ano eu pedi para Nossa Senhora carregar a Maria Guilhermina no colo, porque eu estava aqui no Rio de Janeiro e a Letícia em São Paulo. E às vezes a Guilhermina estava num momento difícil, numa noite difícil. Eu sempre peço 'Minha Nossa Senhora, cuida da nossa filhinha, pega ela no colo, que agora ela tá lá no bercinho, a gente não pode pegar', então tem um amor muito grande por Nossa Senhora e tem um carinho especial por Nossa Senhora de Aparecida, né?", revelou ele, emocionado.

.:: Confira a entrevista na íntegra do A12 com Juliano Cazarré:

A12 – O que é a fé para o Juliano Cazarré?

Cazarré - Bom, a minha resposta é a resposta da Igreja, né? A fé é um dom que é dado por Deus então, ela precisa que a gente dê um primeiro passo de dizer ‘eu creio’ e aceitar né? Aceitar que Deus se fez homem, que Ele nasceu entre nós, viveu, morreu por nós, ressuscitou e, com isso, abriu para nós a possibilidade da salvação eterna. E como é um dom que Deus nos dá, a gente reza pedindo mais fé, e a fé ilumina o nosso entendimento.

Então, a partir do momento que Deus vai nos dando a fé através da graça, a gente vai compreendendo melhor essas realidades sobrenaturais, a gente vai entendendo né? A gente vai crescendo também no entendimento das realidades sobrenaturais, dos mistérios da Igreja e tal. E aí a nossa fé vai ficando ainda mais sólida.

A12 – Qual a importância da oração no seu dia a dia?

Cazarré - Eu tento manter uma vida de oração com a oração do terço sempre, todos os dias. Às vezes algum dia pode ser que seja um dia muito corrido e acaba que eu esqueço de rezar, não consigo rezar, mas é raro! Tenho também os meus momentos de diálogo com Deus. Aquilo que a gente chama de oração mental, em que eu converso com Deus. Peço ajuda para superar as minhas precariedades, os meus defeitos, as minhas muitas falhas.

Acho que é a oração é muito importante, a oração é a maneira como a gente vai mantendo essa amizade com Deus. Essa fé, essa força que nos faz crer e nos explica e nos ensina os mistérios. A outra virtude que Deus nos dá, a outra virtude teologal é, justamente, a virtude da caridade, do amor por Deus e a gente demonstra o nosso amor por Deus rezando.

E eu sei que eu posso rezar mais ainda do que o rezo e eu peço a Deus que me ajude também a encontrar mais momentos de oração na minha vida.

A12 – Num dos momentos mais difíceis da sua vida, a fé te sustentou?

A12 - A sua relação com a fé e com a oração mudou ao longo do tempo?

Cazarré - Eu sempre rezei, eu fiz a Primeira Comunhão quando era mais novo, mas depois eu fiquei vários anos afastado da Igreja e só fui voltar já bem mais tarde na vida.

Acho que, desde que eu voltei para Igreja Católica, tenho crescido muito no entendimento da fé e também aprendendo mais a rezar, aprendendo a conversar melhor com Deus, pedindo sempre intercessão de Nossa Senhora, conversando com Jesus pedindo o auxílio do Espírito Santo.

E acho que sim! A minha relação com a fé e com a oração foi amadurecendo e foi se fortalecendo ao longo do tempo.

A12 – Qual sua relação com Nossa Senhora Aparecida?