Hoje (01), durante o Angelus deste 26º Domingo do Tempo Comum, o Santo Padre, Papa Francisco abordou uma questão fundamental para a fé católica, destacando a distinção entre o pecado e a corrupção.
Diante de milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, o Pontífice compartilhou suas reflexões.
Leia MaisAs parábolas de Jesus: O filho que diz sim ao Pai O Papa baseou sua mensagem na passagem do Evangelho que narra a parábola de dois filhos a quem o pai pede para trabalhar na vinha. Um deles inicialmente concorda, mas depois não cumpre a promessa, enquanto o outro recusa, mas depois se arrepende e vai trabalhar.
Francisco observou que o cerne da questão não é apenas a disposição para trabalhar na vinha, mas a sinceridade, ou a falta dela, diante de Deus e de si mesmo. Ele ressaltou que nenhum dos filhos agiu de maneira perfeita: um deles mentiu, e o outro errou, mas permaneceu sincero em sua atitude.
“O problema com um homem que se comporta dessa maneira é que ele não é apenas um pecador, mas um corrupto, porque mente suavemente para cobrir e disfarçar sua desobediência, sem aceitar qualquer diálogo ou confronto honesto.”
O Papa enfatizou que o filho que disse "sim" apenas para evitar conflitos e depois não cumpriu a palavra é como um corrupto, pois mente para encobrir sua desobediência, evitando o diálogo honesto. Ele salientou que, para o pecador, sempre existe a esperança de redenção, mas para o corrupto, é mais difícil, pois sua falsidade e hipocrisia tornam-se hábitos que o afastam da voz de sua própria consciência.
"Na verdade, o seu falso “sim”, suas aparências elegantes, mas hipócritas, e suas ficções que se tornaram hábitos são como uma espessa "parede de borracha", atrás da qual ele se protege dos apelos da consciência.”
Por outro lado, o filho que disse "não" inicialmente, mas depois agiu sinceramente, assumindo a responsabilidade por seus atos, foi descrito pelo Papa como um pecador, mas não um corrupto. Ele destacou que essa sinceridade diante de Deus pode levar à reflexão, ao arrependimento e à correção dos erros.
O Papa concluiu sua mensagem instando os fiéis a questionarem a si mesmos sobre sua sinceridade diante de Deus e sobre sua disposição para corrigir seus erros. Ele pediu que todos se esforcem para viver uma vida honesta e generosa, mesmo que isso custe, e a se arrependerem sinceramente quando falharem. Francisco enfatizou a importância de evitar a corrupção espiritual, permanecendo fiel à verdade e à sinceridade.
"Devemos conversar com o Senhor sobre isso. Quando cometo um erro, estou disposto a me arrepender e refazer meus passos? Ou faço vista grossa e vivo usando uma máscara, preocupando-me apenas em parecer bom e decente? No final das contas, sou um pecador, como todo mundo, ou há algo corrupto em mim? Não se esqueçam: pecadores sim, corruptos não.”
O Angelus deste domingo serviu como um lembrete valioso de que todos são pecadores, mas a sinceridade e o arrependimento podem levar à redenção, enquanto a corrupção espiritual é um caminho mais difícil de retornar. O Papa encerrou sua mensagem invocando a ajuda de Maria, "espelho de santidade", para que os cristãos possam ser sinceros em sua fé e busca pela santidade.
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Fonte: Vatican News
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