Os preparativos para a eleição do novo Sumo Pontífice começam após a morte daquele que o precedeu, ou de sua renúncia, como foi o caso de Bento XVI, sendo sucedido ainda em vida por Francisco, que fez sua páscoa definitiva no último dia 21 de abril.
A partir daí, os Cardeais do mundo inteiro se reúnem em Conclave — do latim “cum clavis”, que significa “fechado à chave” — ou seja, isolados dentro das dependências do Vaticano, onde ocorrem todas as etapas para a escolha do sucessor de Pedro.

Antes do início dos ritos, ao contrário do que vemos nas eleições civis, acontece um ritual para que o Espírito Santo ilumine os Cardeais nessa missão.
Dentro da Capela Sistina, cada Cardeal decide em quem votará, sendo proibida a indicação do próprio nome.
A cada dia, podem ocorrer quatro sessões de votação, sendo duas votações no período da manhã e outras duas no período da tarde. Esse mesmo processo se repete até que um dos candidatos obtenha mais de dois terços dos votos totais.
Se nenhum deles receber a quantidade necessária para eleição, as cédulas utilizadas para a votação são queimadas com palha molhada para gerar uma fumaça preta, sinal de que ainda não há um Papa.
Quando é eleito o Romano Pontífice, somente as cédulas são queimadas e a fumaça branca sai pela chaminé da Capela Sistina, avisando ao mundo que acompanha o Conclave sobre a eleição do novo Bispo de Roma.

Quando acontece o anúncio, uma das frases mais famosas e aguardadas do rito de eleição é pronunciada pelo cardeal protodiácono:
“Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam”.
(“Anuncio-vos a maior alegria: Temos papa!”)
O rito inteiro pode parecer exigente, mas assegura que os Cardeais possam ignorar as vozes do mundo e estar atentos à de Deus, para que Sua vontade seja feita através da escolha do chefe da Santa Igreja.
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