Na manhã do Domingo de Páscoa (20), o Papa Francisco saudou com alegria milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro e, por meio da tradicional Mensagem Urbi et Orbi (à cidade de Roma e ao mundo), lançou um forte apelo à paz, ao cuidado com a vida e à solidariedade com os mais vulneráveis.
Leia MaisRegina Coeli, a oração da Rainha do CéuPor que rezamos o Regina Coeli no lugar do Angelus?Embora a mensagem tenha sido lida por Mons. Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, o Santo Padre fez questão de acenar para a multidão e desejar um alegre “Feliz Páscoa!”, acompanhado pelo cardeal Dominique Mamberti e pelo cardeal Fernando Vérgez Alzaga.
Com palavras cheias de esperança, Francisco recordou o anúncio que ecoa do sepulcro vazio: o amor venceu o ódio, a luz venceu as trevas, a verdade venceu a mentira. Para o Papa, este é o sentido da existência humana:
“Cristo ressuscitou! Neste anúncio encerra-se todo o sentido da nossa existência, que não foi feita para a morte, mas para a vida. A Páscoa é a festa da vida!”
Francisco recordou que Deus quer que a humanidade ressuscite e destacou que todas as vidas são preciosas aos olhos de Deus, desde a criança no ventre da mãe até o idoso ou o doente, tantas vezes descartados em diferentes partes do mundo.
Num cenário marcado por guerras e violência, inclusive dentro das famílias, o Papa lamentou os frequentes abusos contra mulheres, crianças, migrantes e marginalizados. Em resposta a isso, convidou os fiéis a voltarem a ter esperança e confiança: “Que a esperança de que a paz é possível renasça em nós!”
O Papa dirigiu votos de paz a várias regiões em conflito, começando pela Terra Santa, onde neste ano católicos e ortodoxos celebram a Páscoa juntos. Manifestou profunda preocupação com o crescimento do antissemitismo e chamou de “dramática e ignóbil” a situação humanitária em Gaza.
Francisco também mencionou o Líbano, a Síria, o Iêmen, o Sul do Cáucaso, e diversas regiões da África, como a República Democrática do Congo, o Sudão, o Sudão do Sul, o 'chifre' da África e a região dos Grandes Lagos. Na Ásia, expressou sua solidariedade com o povo de Mianmar, afetado tanto pela guerra quanto pelas consequências de um terremoto.
Diante desse panorama, o Papa foi enfático:
“Não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento!”
Segundo ele, a legítima necessidade de defesa não pode se transformar numa corrida ao armamento. Ele pediu que os recursos disponíveis sejam usados para ajudar os necessitados, combater a fome e promover o desenvolvimento.
“Estas são as ‘armas’ da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de espalhar morte!”, exclamou.
Francisco também apelou para que o princípio da humanidade nunca deixe de guiar nossas ações, especialmente diante de conflitos que atingem civis, escolas, hospitais e agentes humanitários. “Não são alvos, mas pessoas com alma e dignidade”, reforçou.
Concluindo sua mensagem, o Papa expressou o desejo de que, neste Ano Jubilar, a Páscoa possa ser uma ocasião de libertação para prisioneiros de guerra e presos políticos. E, mais uma vez, reafirmou com alegria a esperança cristã:
“Queridos irmãos e irmãs, na Páscoa do Senhor, a morte e a vida enfrentaram-se num admirável combate, mas agora o Senhor vive para sempre. Feliz Páscoa para todos!”
Ao final da celebração, o Santo Padre concedeu a bênção apostólica. Assista:
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Vivamos uma Santa e Abençoada Páscoa da Ressurreição!
Fonte: Vatican News
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