Por Academia Marial Em Artigos Atualizada em 03 ABR 2019 - 11H18

Papa reflete sobre Maria, Mãe de Deus

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No Dia Mundial da Paz, Francisco recordou que a maternidade divina de Nossa Senhora foi definida no Concílio de Éfeso.

O Papa Francisco presidiu missa no dia 1º de Janeiro, quando a Igreja celebrou a solenidade da maternidade divina de Maria e o Dia Mundial da Paz. Para o Dia Mundial da Paz, ele escreveu longa mensagem, mostrando que a fraternidade é caminho seguro para a paz e tudo aquilo que impede ou tende a destruir a fraternidade entre os homens põe em perigo a paz com que toda a humanidade sonha.

Na homilia da missa presidida pelo Papa na solenidade de Maria, Mãe de Deus, ele refletiu sobre os textos bíblicos, lembrando que a benção ensinada por Moisés a Aarão é significativa no começo de um ano novo. A benção diz: “O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor dirija para ti o seu olhar e te conceda a paz” (Nm6, 24-26). Estas palavras “acompanharão o nosso caminho neste tempo que se abre diante de nós”, disse o Papa. Elas “dão força, coragem, e esperança”.

O Papa continuou lembrando que os votos da benção se realizaram plenamente em Maria, Mãe de Deus. Este título é principal e essencial em Nossa Senhora, explicou o Papa. Ele indica uma qualidade e uma função que o povo reconhece em Maria.

Sobre a história deste título, o Papa recorda que a maternidade divina de Maria foi definida no Concílio de Éfeso. A verdade ecoou em Roma e inspirou a construção do santuário mariano de Santa Maria Maior! Maria é a Theotokos, a Mãe de Deus, que em Roma é venerada com título de “Salus populi romani”.

“Desde sempre Maria está presente no coração, na devoção e, sobretudo, no caminho de fé do povo cristão”, continuou o Papa. “Nesta caminhada, a Igreja procede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria”. “Nós a sentimos perto de nós, disse o Papa Francisco. “Ela partilhou a nossa condição, caminhou pelas mesmas estradas difíceis e obscuras, trilhadas por nós…”.

E o Papa explica esta ligação com Maria “começou quando Cristo no-la deu como Mãe no alto da Cruz, no momento em que ela perde o Filho divino. Seu coração dilata-se para receber todos os homens, bons e maus. Ama-os como Jesus amava. Como em Caná, ela mantém a chama acesa da fé na ressurreição do Filho. Ela assim torna-se fonte de esperança e de alegria verdadeira”.

Segundo Francisco, Maria caminha diante de nos, nos confirma na fé, na vocação e na missão. “A ela confirmamos o nosso itinerário de fé, os desejos de nosso coração, as nossas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente sua fome e sede de justiça, de paz e de Deus”, conclui Papa Francisco.

 

 

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