Desde 1988, por ocasião do Ano Mariano, e por desejo do Papa São João Paulo II, a Catedral de Florianópolis faz a celebração mariana do Akáthistos, “o mais belo hino do rito bizantino a Nossa Senhora”, conforme descreve o próprio Papa, no dia 25 de março, dia da Anunciação.
Sua composição remonta ao final do século V ou início do século VI em Constantinopla. O texto original grego foi traduzido para o italiano e, posteriormente, para o português. A melodia do texto traduzido não é a grega, mas a do compositor italiano Luigi Lasagna, salesiano.
Na Catedral, o Akáthistos foi introduzido por Dom Murilo Krieger, então Bispo-Auxiliar, hoje Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, o qual confiou sua execução ao Coral Santa Cecília, providenciando também, naquele ano, uma gravação do Hino em fita k-7, hoje em CD.
As estrofes do Hino são cantadas por solistas do Coro, enquanto a assembleia participa com os Aleluias e refrãos. O Hino propriamente dito é inserido no roteiro de uma celebração da Palavra, com destaque ao Evangelho da Anunciação, em Lucas 1,26-38.
Akáthistos é um adjetivo grego que quer dizer “não sentado”, indicando a postura com que se deve cantá-lo, de pé. O Hino descreve a maternidade divina de Maria, ressaltando seu papel no mistério de Cristo e da Igreja.
O autor teve o mérito de traduzir, num poema orante, a síntese da fé que a Igreja dos primeiros séculos professava, e continua professando, sobre Maria. E assim, como se expressou João Paulo II, “este canto universal, este poderoso e dulcíssimo hino, constitui-se na profecia de uma humanidade nova. A dos redimidos que, no cântico de louvor, se reconhecem irmãos”.
Pe. Ney Brasil Pereira
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.