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Festa da Natividade de Nossa Senhora atrai milhares a Igreja na Índia

 

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A inquietude devota que a Santíssima Virgem desperta na multidão de habitantes da Índia foi destacada pelo Cardeal Oswald Gracias, Arcebispo de Mumbai (Índia), no dia da Natividade de Nossa Senhora, quando os templos católicos recebem a visita de milhares de pessoas, inclusive não católicos. A Basílica de Nossa Senhora do Monte Carmelo em Bandra é um exemplo desta estendida veneração: mais de 50 mil pessoas não exclusivamente católicas acodem às celebrações religiosas, que começam a partir das 5h30 da manhã.

“Maria traz harmonia e integração”, descreveu o Cardeal Gracias em sua homilia da manhã, segundo registrou o informativo Asia News. “Venerada por todos, Ela pode sanar as divisões sociais, étnicas e religiosas”. Esta expressão espontânea de veneração permite vislumbrar como seria o reinado de seu amor materno na sociedade indiana, “baseado na justiça, na paz e na dignidade”, que alcançariam também “aos últimos e aos marginalizados de nossa amada terra natal”.

A Igreja na Índia, além de celebrar a Natividade da Santíssima Virgem, tem associado esta festa à reflexão sobre a dignidade da mulher, declarando a data como Dia da Menina. Isto tem uma profunda repercussão em um país no qual se apresentam graves situações de discriminação. As meninas na Índia “são indefesas, muito discriminadas e vulneráveis”, expôs o Cardeal. “Sua existência é amenizada e às vezes destruída através do flagelo do feticídio feminino (aborto seletivo de meninas, muito difundido no país) e no infanticídio”, denunciou. Os males também se apresentam para as sobreviventes, que correm um risco maior de desnutrição e violência doméstica. Diante desta dura realidade a Igreja realiza um notável trabalho de Evangelização e de construção da sociedade. “Maria é nossa esperança para as meninas de nosso país”, declarou o purpurado.

O Cardeal Gracias encerrou sua pregação com uma oração à Santíssima Virgem pelos “seus filhos que sofrem intensas atrocidades no Iraque e Síria”. O Arcebispo indicou que “o coração de nossa Mãe sofre pelas vítimas da injustiça, que se manifestou em todas suas degradantes formas”. (GPE/EPC)

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