Falamos muito sobre fé, mas nem tudo é claro. São Paulo a comparou a um espelho enigmático (1Cor 13,12). De fato, a gente vive de previsões, as ciências garantem até certo ponto, mas certeza mesmo nunca temos, pois tudo pode acontecer. Não dominamos nem a próxima hora dos acontecimentos. Ao dizer “acho que” ou “sei que”, a gente “confia” e “espera” que vai ser assim, mas nossas razões são só mais ou menos seguras. Fé, antes de ser uma escolha, é uma condição necessária do ser humano. Existe até uma fé negativa, pois “não crer em nada” é de fato crer que não existe nada para acreditar. Sempre temos uma fé, e ela se mostra na confiança, pois acreditar é dar crédito a quem ou ao que garante mesmo nossa vida. Então há muitos tipos de fé. Qual delas é a fé que nos guia?
A fé cristã se distingue pela confiança em Jesus. Ele é a fé em Deus agindo e ensinando. Fé não é só crer que Deus existe, nem é só atribuir (dar crédito) a Deus pelo que acontece, e nem mesmo só crer que Deus é Amor. Ficar na teoria ainda não é fé. A fé cristã é guiar a vida do jeito amoroso de Deus mostrado por Jesus. Organização, desejos, saúde, sucesso, ciências e tecnologias, empresas e profissões, tudo o que é humano entra na fé sendo guiado pelo amor incondicional, isto é, voltado para ajudar os outros nas limitações, necessidades de saúde e bem-estar. Até a justiça é vigorosa, mas amorosa: defende os injustiçados, mas quer recuperar quem anda errando.
Assim, fé cristã que nos guia nos dá paz no meio de problemas, apoio de pessoas caridosas na necessidade e um sentido de vida para além das maiores confusões. Mas exige crescer na confiança em Jesus, assumir as atitudes com as quais Ele assumiu a vida; sem uma fé seletiva, que pega só o bem bom da fé, e disfarça os interesses egoístas. É seguir Jesus também no lado difícil de partilhar do que somos e do que temos para o bem dos outros. A fé que nos guia é confiar em Jesus que amou até abraçando a morte injusta. Essa fé em nós é um dom de Deus que vem como uma semente bem pequena. Basta dar chance que ela cresça, e o Amor de Deus nos conduz pela mão.
O Padroeiro da boa Confissão: Santo Afonso de Ligório
Afonso mostrou que Deus é Amor infinito, interessado em nos ensinar o Amor e não em castigar. Jesus é seu Filho que veio nos ensinar a Amar. Assim, na confissão, Afonso pôs a confiança no Amor de Deus antes de tudo.
Honrar Pai e Mãe em Tempos Modernos
Transmitir vida é uma missão divina que exige amor, pois dá trabalho
Perguntas ao Coração de Jesus
Sem a gente perguntar, o Amor de Deus em Jesus já toma a dianteira em nos falar. Ele está sempre por perto.
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