Aprender é se educar

Os dons são dádivas que nós carregamos em nosso ser porque somos imagem e semelhança de Deus. É nosso querido Deus, Pai amoroso, quem nos concede os dons através do Espírito Santo, passando pelo Filho bendito. Pois, os Ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo nos garantem essa comunicação humano-divina.
É o Espírito Criador quem comunica os dons recebidos. Mas, nós, na condição de filhos, que também recebemos o dom da liberdade, estamos livres para aceitar ou não os dons a nós presenteados. São essas aptidões, exercitadas e aperfeiçoadas, natas em nosso ser que nos farão semelhantes ao Divino Criador. Os dons autênticos e verdadeiros nunca nos dividem, sempre nos unem. Assim, a consciência humana vai se esclarecendo e segue um itinerário contínuo, progressivo e interativo. A vocação é uma estrada que se faz com a compatibilidade Divina.
É a aceitação e o assumir de nossos dons que nos farão felizes, na medida em que sirvamos aos nossos semelhantes.
Parece-nos tão cedo ou até imaturo quando nos deparamos com a história de pessoas vocacionadas, ainda na pré-adolescência, que perceberam e aceitaram os dons para a realização pessoal e cumprimento do Desejo Divino. Dessa forma, também ocorreu com o venerável Pe. Vítor Coelho de Almeida, C.Ss.R. (1899-1987), aos 12 anos de idade, quando o levaram para o Seminário S. Afonso. Em Aparecida-SP, depois de certo tempo desinteressado e indiferente às Normas da Casa, foi chamado pelo Diretor e num diálogo esclarecedor, o menino Vítor sentiu a necessidade de mudar de atitudes. “Então, comecei a gostar da vida de Seminário.”
Geralmente, as Casas de Formação Redentorista predispunham de bons professores, recursos técnicos e pedagógicos, acompanhamentos humano e espiritual, vida comunitária, recreações e convívios. Mas, o menino Vítor conhecia as novidades tecnológicas daquela primeira década dos Novecentos: o Gramofone, o Cinema e as Usinas Elétricas.
De certa forma, essas inovações já o despertavam para os interesses da Tecnologia Futura. Posteriormente, ao recordar dessas boas inventivas descobertas no passado, ele afirmava: “Nada é por acaso, tudo vem da Providência!” Sim, quando a pessoa tem consciência da evolução provocada pela inteligência humana, na condição de inspiração Divina, percebe o tempo da Graça. A graça Divina nos faz coparticipantes da Criação e colaboradores da Criatura. E mais, em Cristo somos todos irmãos!
Então, o aspirante Vítor Coelho começou a gostar da Formação Redentorista, aceitando e assumindo suas responsabilidades de acordo com sua idade. A sua preparação para a Vida Missionária foram anos acadêmicos, bem afeiçoados e lapidados os seus dons e virtudes. A sua grande referência sempre foi Nossa Senhora, aquela que indica o Jesus Caminho, Verdade e Vida. Convencido dessa Guia, dizia ele: “Veja como é a vida. Agora estou aqui, debaixo de seus pés. Eu sou missionário redentorista... Nossa Senhora me achou. Ela me tirou do lodo, me fez seu anunciador”.
É preciso aprender tudo de bom para anunciar e continuar a Missão Redentora.

Pe. Vítor Coelho, o servidor
Quando o Cristo for o rei de nossos corações e Nossa Senhora a rainha de nossos serviços, então tudo terá novo sentido em nossa vida.

Catequese sobre a Redenção
A Catequese nos traz ensinamentos e aprendizados sobre a Doutrina Cristã Católica definida pela Igreja. O venerável Pe. Vítor Coelho de Almeida, C.Ss.R. (1899-1987) foi grande catequista da Redenção exercitada por Cristo, nosso Salvador.

Projeto de Educação Musical do Santuário Nacional, mantido pela Família dos Devotos, completa 20 anos
Toda eucaristia é uma ação de graças, mas hoje o nosso coração se reveste ainda mais de gratidão por esta grande missão. Muito mais do que um projeto social, o PEMSA é uma missão
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