São muitos os textos no Novo Testamento que nos falam desse sinal, que outrora era instrumento de condenação, mas a partir da morte de Jesus tornou-se sinal de vida nova.
Sobre a cruz ouvimos falar em canções, muitos a carregam como sinal de seguimento do Filho de Deus. Porém, em nossas igrejas, a cruz é colocada para indicar o sacrifício de Cristo, que se renova em cada momento que a comunidade eclesial se reúne para celebrar e atualizar, por meio de ritos e preces, o mistério pascal.
É comum contemplarmos em nossas Igrejas o Senhor Crucificado. A cruz faz parte dos elementos que compõem o espaço litúrgico, edificado pela comunidade, e que serve à reunião da assembleia do povo de Deus. Esse povo reunido, por meio da ação litúrgica, participa do sacerdócio de Cristo, prestando culto ao Senhor e o glorificando. Mas nessa reunião o povo também busca sua santificação.
Na Instrução Geral do Missal Romano lemos que a cruz deve ser colocada próxima ou sobre o altar.
O lenho santo não é o fim da vida cristã, mas o instrumento pelo qual todo cristão deve passar, com o escopo de atingir o fim último de nossa vida de fé, que é a eternidade.
No espaço litúrgico a cruz nos recorda que Cristo é o tronco da árvore da vida. Por isso, sob essa árvore devemos encontrar a sombra necessária, enquanto caminhamos como peregrinos neste mundo, rumo ao encontro definitivo com o Pai. A cruz de Cristo à frente da procissão de ingresso de uma celebração nos recorda que Jesus é o fundamento de toda a comunidade.
Ele está sempre à nossa frente, nos guiando como peregrinos neste mundo para o Pai. Elevada nos altares, a cruz nos recorda que nossa vida cristã deve assemelhar-se à vida de Cristo. Pois quem nele crer e nele viver terá a vida eterna.
Maria clamamos a vós
A relação da comunidade cristã com a Virgem orante deu origem a muitas expressões e práticas que denominamos de piedade popular, como: novenas, peregrinações, ofícios, cantos, entre outras orações.
Coroamos a Mãe de Deus
Coroar a mãe de Deus e nossa é reconhecer seu amor pela humanidade e consequentemente valorizar sua vida, como escola ou modelo de como devemos seguir a Cristo.
Tradição e Piedade Popular na vida litúrgica da Igreja
Por um tempo na história da Igreja a liturgia deixou de dialogar com a piedade popular. Entretanto à luz da renovação e reforma da liturgia, promovida pelo Concílio Vaticano II, esse diálogo foi retomado.
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