Revista de Aparecida

Pe. Vítor Coelho e a Quaresma

O Pe. Vítor Coelho nos ensina a exercitar cristãmente a Quaresma

Escrito por Ir. José Mauro Maciel, C.Ss.R.

01 FEV 2024 - 00H00 (Atualizada em 15 FEV 2024 - 10H31)

A Quaresma é tempo de graça, que desperta nossa consciência para mudar de vida. É hora de consertar as estradas e preparar os caminhos por onde andaremos com nossos semelhantes. Essa caminhada exige bastante de nossa atenção porque o Salvador se fará caminhante conosco. Ele é livre e independente, a começar por suas sandálias. As mesmas que João Batista se viu em condições limitadas: “Eu não sou digno de abaixar para desamarrar as sandálias” (Mt 3,11). A livre prontidão em Jesus é virtude que faz a diferença. A sua humildade descrita no Evangelho cativa seus seguidores.

O Verbo Divino Encarnado assumiu a imagem Dele próprio contida em nós. Ele tem poder para nos ajudar a desprender das dificuldades que nos amarram e atrapalham na caminhada quaresmal saudável. Nas “estradas de Jesus” é preciso aprender que “a expiação de nossas culpas foi cumprida” (Is 40,2). Que o deserto vai florir; a solidão educará e ensinará a rezar. O esforço pessoal é contado como “empenho numa vida santa e piedosa” (2Pd 3,11). A Quaresma provoca esse anseio esperançoso em nós. A Cruz Redentora desperta a Conversão do gênero humano; e quando assumimos as cruzes da vida, a força da Salvação faz efeitos em nossa mentalidade e atitudes. “Moralmente bom é todo aquele que, no ser e no proceder, se assemelha ao Ideal eterno. E Deus gravou essa norma na natureza humana, porque ‘fez o humano à sua própria imagem e semelhança’, donde resulta haver uma Lei natural. Finalmente o Pai mandou-nos seu próprio Filho que, fazendo-se humano, se tornasse ‘o Caminho, a Verdade e a Vida’, ‘a luz que ilumina a todo humano que vem a este mundo. Quem me segue não anda em trevas’”, ensinava o Pe. Vítor Coelho de Almeida C.Ss.R. (1899-1987).

Os conhecidos exercícios de piedade quaresmais nos preparam para a Páscoa. Ao intensificarmos as orações, o Espírito Santo vem em nosso socorro. Quando nos penitenciamos desprendemos de nossos apegos e vícios, conseguindo libertar dos egoísmos que prejudicam nosso desenvolvimento humano. A caridade cristã é solidarizar com os necessitados de alimentação, medicamentos e outras carências básicas. Os caminhos do Senhor levarão à prática do Bem. “E assim muitas outras passagens nas Escrituras. A Doutrina e a Moral de Cristo, ensinadas pela Igreja devem, pois, ser o refletor que ilumina nossas consciências em todos os atos da nossa viagem pelo mundo. Deus é o Bem supremo. Verdadeira é a consciência iluminada pela Doutrina. Mas Jesus, na Igreja, não é somente o Caminho e a Verdade – Ele é também a Vida e a força, sem as quais não podemos ser bons: da bondade sobrenatural” (Pe. Vítor Coelho).

A Quaresma é caminhada atraída pela Cruz Redentora de Cristo. A Cruz é o grande sinal da Esperança Cristã. A boa vontade praticada nos passos do Seguimento de Jesus, o Divino Salvador, restaura as forças dos seguidores. Os irmanados em Cristo sabem que o Mestre nunca decepcionou ninguém, nem se deixou vencer sem a generosidade. Afinal, o Cristianismo se equilibra na , na esperança e na caridade.

As obras de misericórdia eternizam os praticantes da justiça e da amizade social.

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