Por Ir. José Mauro Maciel, C.Ss.R. Em Revista de Aparecida

Pe. Vítor Coelho e a Semana Santa

A Semana Santa é Escola onde se aprende a Verdade da fé cristã

Centro de Documentação e Memória (CDM) - Santuário Nacional
Centro de Documentação e Memória (CDM) - Santuário Nacional
Pe. Vítor Coelho de Almeida, C.Ss.R.

Os cristãos católicos participam da Semana Maior associando-se à Paixão, Morte e Ressurreição do Cristo Humilde, Obediente e Verdadeiro. Ele realizou tudo para agradar a Deus, dizia o Pe. Vítor Coelho de Almeida, C.Ss.R. (1899-1987): “Contudo, a misericórdia do Senhor quis que precisamente a morte e as dores se tornassem o ‘caminho de Cruz’ pelo qual a humanidade fosse remida para sempre”. Assim aprendemos as lições educativas da Semana Santa. Explicava o venerável: “A finalidade do jejum é a prática da justiça e da caridade; é aprender a perdoar; é a nossa união com o Cristo que se aniquilou até a morte de Cruz” para nos dar vida em condição eterna.

No Domingo da Paixão, o Senhor Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém para tomar posse de seu Reino, pois, seu reinado começa na essência de nosso coração. Na segunda-feira da Paixão, o Senhor foi vendido por 30 moedas de prata, apenas no valor de 10% de um frasco de perfume, assim fez o péssimo mercador. Na terça-feira Santa, contemplamos Jesus com a pesada Cruz às costas e seu encontro com a mulheres. É a cena que nos questiona na disponibilidade ao Seguimento do Divino Salvador. Na quarta-feira Santa, a nossa referência de Seguimento ao Cristo é a própria Virgem Maria, a bendita Mãe, ainda que traspassada pela “espada de dores”, a exemplo do Filho bendito, “conservou a paciência até a última vitória” (Pe. Vítor Coelho). Na quinta-feira Santa, celebramos a instituição da Eucaristia, Jesus fez-se alimento para sustentar nosso desejo de salvação. Nesse sacramento, “Jesus faz a alma participar do Ser Divino, das luzes, da força e das regalias da Divindade” (Pe. Vítor Coelho). Na sexta-feira da Paixão, Ele foi erguido entre o céu e a terra, na Cruz Redentora o Divino mestre destruiu o “muro da inimizade e do ódio” (Ef 2,14). Em sua sagrada Humanidade, foi morto e sepultado. Ele sofreu de tudo e a todo custo por Amor! Bem dizia o Pe. Vítor Coelho: “... com Jesus, a morte é vida, com Ele a morte é bela e bela é a dor”. No sábado Santo, Maria, Mãe das angústias e Senhora da Soledade, e os discípulos ficaram na solidão e no aguardo da Resposta Divina (a Ressurreição). Enfim, no raiar do domingo, após 3 dias de sua Morte. Quando, “nunca os olhos viram imagens tão vivas do sofrer, mas, em compensação, jamais o espírito humano vislumbrou tão de perto as belezas da alma, da graça e do amor” (Pe. Vítor Coelho). Sim, a Ressurreição de Jesus trouxe aquela alegria incondicional aos seus seguidores. E aos mesmos, as promessas de Cristo são verdadeiras!

Na sagrada Cruz e Ressurreição do Senhor, “onde pousam os raios da fé e do amor, não pode haver o mal. A esperança da vida eterna transfigura as maiores decepções humanas. E o amor é mais forte que a morte. Ele é a ressurreição e a vida. Jesus, no batismo, levanta-nos dos abismos e, pelo sacramento do perdão, faz ressuscitar os mortos pelo pecado. Em sua Igreja, Ele constantemente celebra o grande mistério de sua morte e da sua Ressurreição, na Eucaristia, para que a religião cristã seja perenemente um morrer para o mal e um ressuscitar para o bem. Cremos na misericórdia do Pai, no amor do Filho e do Espírito Santo...” (Pe. Vítor Coelho).

Rainha dos céus, alegrai-vos. O Senhor Ressuscitou Verdadeiramente. Aleluia!

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