Uma família unida pela devoção

"Quem ajuda a pregação tem merecimentos de pregador”, era assim que o Venerável Padre Vítor Coelho de Almeida ensinava pelas ondas da Rádio Aparecida. Suas mensagens marcaram muitas vidas e lançaram bases para o trabalho realizado pela Família dos Devotos.

Em São José do Rio Preto (SP), Anna Citolino Gereoli era uma ouvinte fiel do sacerdote, junto com seu filho Pedro Neto. “Eu acompanhava a Consagração e ele (padre Vítor) falava com tanto amor que parece que era a gente que falava pela voz dele”, recorda Neto.

Foram os ensinamentos do Venerável – que morreu em 1987 – que fizeram com que, anos depois, Pedro fosse um dos primeiros a dizer “sim” à Família dos Devotos, em 11 de agosto de 1999. “O princípio disso tudo já fazia mais tempo, quando o Padre Vítor pedia nosso apoio. Aí, com a Campanha, eu vi a necessida- de e comecei a ajudar, a acompanhar, como faço até hoje”, rememora.

Durante os 25 anos da Família dos Devotos, Pedro viu muitas mudanças no Santuário Nacional. “Lembro de quando estavam fazendo o revestimento da Cúpula. Quando vi, não tive nem palavras, pois eu sabia que estava ajudando”, relembra emocionado.

Não apenas o revestimento da Cúpula, mas todas as conquistas realizadas pela Família dos Devotos estão documentadas nas páginas da Revista de Aparecida. Grande parte deste acervo está presente na casa de Ana Pereira Lopes, em Pindamonhangaba (SP). “Tenho umas três ou quatro caixas de Revista”, conta a devota.

Em 2023, as publicações ganharam lugar de destaque na capela que Ana construiu em sua casa. Para receber a Capelinha Peregrina de Nossa Senhora, ela organizou uma decoração especial com todos os presentes enviados pela Família dos Devotos ao longo destes 25 anos. “Fui recebendo os tijolinhos, as coisinhas do Santuário, os Apóstolos e fui guardando. Não imaginava que um dia ela (a Capelinha) iria na minha casa, mas veio e aí usei tudo para a decoração”, explica.

Assim como Pedro, ela não esconde a devoção ao Padre Vítor. “Na minha casa, nós, desde criança, todos os dias escutávamos o padre Vítor Coelho. Minha mãe colocava dois litros de água do lado, porque era bastante gente, daí ele dava a bênção e minha mãe dava a água para todo mundo beber”, recorda.

Os ensinamentos do sacerdote inspiraram o surgimento da Família dos Devotos e possibilitaram diversas realizações no Santuário Nacional. Este é o tema do próximo mês nesta série de reportagens especiais da Revista de Aparecida.

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