Emoticons, emojis, “carinhas do celular”... Os nomes podem até ser diferentes, mas você sabia que a linguagem imagética é a mesma em todo o mundo?
Como pictogramas, os emojis são usados para transmitir emoções, substituir um objeto ou sugerir ideias abstratas construídas de acordo com o contexto social e cultural. Criado no Japão no final dos anos 1990, o emoji – palavra japonesa formada por e (“figura”), mo (“escrita”) e ji (“sinal”) – começou a se popularizar na cultura ocidental por volta de 2009, logo depois de ser incorporado aos iPhones pela Apple.
De um dia para outro, a opção de teclado “emoji” ficou disponível junto de todos os outros idiomas. “Quando meus amigos começaram a usá-los cada vez mais, percebi um grande potencial criativo na escrita emoji”, diz Fred Benenson, autor do primeiro livro escrito em emoji – Emoji Dick, uma tradução do clássico da literatura estadunidense Moby Dick.
Beneson estava certo, os emojis carregavam em si um grande potencial que, mais tarde, se espalharia por todo o universo digital. Tanto que a linguagem já foi incorporada por usuários do mundo todo. Prova disso é que a palavra escrita mais popular de 2014 não foi uma palavra, mas sim o emoji de coração vermelho. A pesquisa foi feita pela Global Language Monitor. A empresa analisou blogs, redes sociais e 275 mil mídias de notícias no mundo todo, e pela primeira vez a lista foi liderada por um símbolo.
Segundo as especialistas em ciências da linguagem Renata da Fonte e Roberta Caiado, os emojis são capazes de tornar a interação virtual mais afetiva e dinâmica, propiciando rapidez nas trocas de informações. No entanto, apesar do sucesso entre os usuários de smartphones, as especialistas não acreditam nos emojis como uma linguagem: “Eles podem substituir, complementar ou enfatizar o texto escrito, e ainda representar a gestualidade corporal e facial presente nas interações face a face, mas não vemos nenhum potencial no emoji para tornar-se um idioma, muito menos universal”.
VÁRIOS TONS DE EMOJI: Existem hoje cerca de mil emojis oficialmente reconhecidos pela Unicode Consortium, organização que funciona como uma espécie de guardiã da codificação na qual se baseia a internet. No ano passado, a entidade anunciou que lançaria uma atualização, que adicionaria desenhos inéditos e uma escala com diferentes tonalidades de pele para personalizá-los. A decisão veio depois de uma grande polêmica em torno da ausência de representações de outras raças que não a branca.
VOCÊ SABE TUDO DE EMOJI? Jovens de Maria te desafia a desvendar cinco histórias bíblicas escritas em emoji:
Fonte: Galileu
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