Estamos celebrando esse tempo de Graça que é a Páscoa. Jesus Ressuscitou e nos trouxe a vida nova, a vida Plena. Somos convidados a acolher esse dom de Jesus em nossas vidas para que também nós experimentemos a felicidade de viver como filhos e filhas de Deus. Mas isso parece que não é tão fácil assim. O pecado, apesar da vitória de Jesus sobre ele, continua tendo uma influência nós cristãos. Como entender essa realidade? Como fazer para me aproximar mais ainda de Deus?
O Catecismo nos diz: “A vida recebida [...] não suprimiu a fragilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação ao pecado [...], que continua nos batizados para prova-los no combate da vida cristã, auxiliados pela graça de Cristo. É o combate da conversão para chegar à santidade e à vida eterna, para a qual somos incessantemente chamados pelo Senhor.” (Catecismo #1426)
Nesse combate espiritual não estamos sozinhos. De fato, se estivéssemos por nossa conta, lutando apenas com as nossas próprias forças, não poderíamos vencer.
É preciso meditar e interiorizar bem isso, porque é difícil de aceitar. Nessa vida estaremos sempre em um constante combate espiritual. Em cada decisão que tomamos diariamente podemos escolher entre o que me aproxima mais de Deus e o que me afasta dele. Isso, se o tomamos seriamente, não é confortável, porque exige de nós atenção para poder escolher o que é realmente bom e afastar o que é ruim.
Não podemos, parafraseando a canção, deixar que a vida nos leve. Isso normalmente significa que não estamos combatendo o combate espiritual. E quem, em uma guerra, deixa de combater, perderá com certeza. É muito importante que “tomemos as rédeas” das nossas vidas, que tomemos a decisão de lutar contra tudo o que me afasta de Deus e de revestir-nos com tudo o que me faz mais semelhante a Ele. Essa é a dinâmica do despojar e revestir da qual nos fala São Paulo em sua carta aos Efésios. (Ef 4, 22-24)
Nesse combate espiritual não estamos sozinhos. De fato, se estivéssemos por nossa conta, lutando apenas com as nossas próprias forças, não poderíamos vencer. Voltando ao texto do catecismo já citado, ele diz que somos “auxiliados pela graça de Cristo”. É com essa Graça que podemos lutar e sair vitoriosos. E para consegui-la, a maneira mais eficaz e querida por Deus são os Sacramentos que Ele mesmo nos deixou em sua Igreja.
Na confissão por exemplo, não apenas recebemos o Perdão de Deus (o que já é muito), mas também recebemos uma graça especial que nos fortalece no combate espiritual. Por isso é muito recomendável buscar esse sacramento com mais frequência. Da mesma maneira acontece nos demais sacramentos, de maneira especial na Eucaristia, onde recebemos o próprio Cristo como alimento espiritual.
Nutridos pela Graça de Deus, poderemos com mais liberdade escolher, nas lutas cotidianas, cumprir o Plano de Deus. Esse plano que nos pede “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.” Vivendo o amor como Jesus, vamos experimentando que nos aproximamos mais dEle, e vamos descobrindo a verdadeira felicidade, que, nessa vida, não significa estar isentos da tentação, mas sim cada vez mais livres para não cair nela.
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