As palavras do Papa Francisco de fevereiro de 2015: "Cada um de nós sinta-se empenhado em ser a voz destes nossos irmãos e irmãs, humilhados em sua dignidade” tem relação com do Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, celebrado a 30 de julho, cujo tema esse ano é “A voz das vítimas lidera o caminho”.
O foco em ouvir, atender as vítimas, além do cuidado com elas, é hoje a preocupação focal dessa missão. Conhecido, nacional e internacionalmente, como o “Dia de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas”, data que desde 2013, alerta o mundo visando a: ampliar a consciência e a visibilidade acerca da situação das vítimas do tráfico; promover uma rede de proteção adequada para as abordagens pondo termo à exploração humana e ainda, socorrendo essas pessoas com garantia dos direitos, possibilitando a reconstrução dessas vidas.
É sempre bom esclarecer os termos frisando que o “Tráfico de pessoas” refere-se ao “recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça, uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade. Até mesmo à situação de vulnerabilidade, à entrega, aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração.
A exploração incluirá, no mínimo, a exploração da prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual. Também, o trabalho, serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura, a servidão ou a remoção de órgãos”. (conforme o Protocolo de Palermo)
O tráfico de pessoas envolve fatores socioeconômicos, culturais, psicológicos, além de situações mundiais como guerras, fome que tornam grupos vulneráveis, por exemplo, migrantes que às vezes não possuem permissão de trabalho ou de permanência no país e tornam-se alvos preferenciais dos traficantes.
Pesquisas mostram que o Brasil é o país com um dos maiores índices de mulheres traficadas para fins sexuais. As rotas são tanto nacionais como para vários países da América do Sul e muitas, inclusive, para a Espanha.
O sonho das pessoas de terem mais oportunidades na vida, de fugirem de condições de fome e desemprego que enfrentam aqui no Brasil, as levam a serem enganadas e enredadas nas tramas de grupos criminosas tornando-se vítimas que nem sempre sobrevivem.
Essa data deve nos alertar a “ouvir” a voz, muitas vezes muda à nossa audição, mas que grita no olhar, nos gestos e nas diversas formas do pedido de socorro. A tarefa é de cada um de nós que pode estar atento. Esse crime pode estar perto de você. Alerte, denuncie, socorra!
Muitas organizações, tanto governamentais como não governamentais, nos últimos anos, vem se instrumentalizando para dar o apoio e atenção jurídica a essas vítimas.
Sem dúvida, é um sofrimento que precisa acabar.
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