A Igreja Católica, após o Concílio vaticano II, remodelou, ou melhor, expandiu e explicitou a compreensão do termo “Povo de Deus”. Esta iniciativa iluminada pelo Divino Espírito Santo trouxe consigo alegria e recordação do sentido missionário e evangelizador inerente a cada batizado, a cada fiel. Não só os padres fazem parte do povo de Deus, mas também, os homens e mulheres de boa vontade, sejam quais forem seus estados de vida.
Embora exista na compreensão da Igreja o que se pode chamar de “categorias de fieis”: padres, bispos, religiosos e leigos, todos constituem o Corpo Místico de Cristo, todos são povo de Deus, inclusive você que é jovem. É exatamente uma questão de existência “SER” povo de Deus. Essa deve ser a consciência de todos nós cristãos.
Neste sentido, não pode a juventude sentir-se apartada ou excluída do Povo de Deus. Todo jovem tem a missão de unir-se a Deus e, por Ele, com Ele e n’Ele desempenhar o seu papel de bom cristão na sociedade. Esta é a vontade de Deus para a juventude.
A nobreza da missão do cristão enriquece o jovem que também é cristão e que também tem uma missão. Isto, se ele quiser assumir, verdadeiramente, a adesão ao projeto de salvação do Senhor em sua vida – que, ao morrer na cruz para nos salvar provou o seu amor por nós.
O desafio é superar a mentalidade autoexcludente nesta missão. Nós mesmos nos excluímos e nos descomprometemos com a evangelização. Muitas vezes, não nos sentimos parte do Povo de Deus. Muitas vezes, não nos responsabilizamos pela vida que Cristo partilha conosco. Porém, a juventude tem o carisma necessário para somar com Cristo e tornar mais agraciados os corações juvenis. Jovem evangeliza outro jovem.
Com o contato mútuo, os jovens abrem horizontes e aproximam os seus semelhantes de Jesus. Quem experimenta seu amor salvador faz todo esforço para que outros também o experimentem abundantemente.
Assumir-se como membro efetivo e afetivo do Povo de Deus é o primeiro passo para que a juventude coloque em prática a sua missão de evangelizador, pois não é possível viver na Igreja sem identificar-se com ela, sem sentir-se responsável pelo cuidado dela. A Igreja somos todos nós, Povo de Deus, por isso não podemos correr o risco de esvaziar a mente e o coração da falsa identificação à vida cristã.
Aqui, faz jus lembrarmos o sentimento que aproxima o SER do jovem ao Corpo de Cristo: sentimento de pertença! “Eu pertenço à Igreja de Jesus”, esta deve ser a nossa convicção. Eis o nosso grito de guerra. Aqui está a nossa bandeira sempre hasteada, é assim que reconhecemos o sangue a pulsar nas veias da vida de comunidade.
Eis a alegria! Eis o sentido de ser de Deus! Pertencer a Deus dentro da comunidade reunida, estar no meio da comunidade celebrante, viver entre os membros do Povo de Deus é a essência do Jovem de Maria.
Eu sou jovem. Tu és jovem. Nós somos jovens. Somos povo de Deus!
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