Crescendo na Fé

O que é necessário para ser um bom pai?

José Augusto Rento Cardoso

Escrito por José Augusto Rento Cardoso

06 AGO 2021 - 09H25 (Atualizada em 10 AGO 2021 - 09H36)

Thiago Leon

Olá amigo leitor(a). Tudo bem? Espero que sim. Bom, talvez você tenha acesso a esse texto porque se preocupa em ser um bom pai, ou em o que um bom pai deve fazer.

Digo-lhe de antemão: Na internet você vai achar uma enorme quantidade de dicas e até "tutoriais" do que significa ser um bom pai.

Eu vou lhe dizer que não tenho essa pretensão de lhe dar um manual. Depois de três filhos, começo a acreditar que o único manual válido é aquele que surge do encontro de olhares entre um pai e um filho. Daquele tempo que você ganha quando para e olha aquela pequena pessoa, aquele bebê ou criança que olha o mundo com um brilho sem igual nos olhos e que tem em você um porto seguro onde pode voltar sempre que necessário.

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Ser pai é embarcar na magnífica jornada de contribuir na co-criação e educação de uma nova vida. Você consegue entender o quão grande é a importância de um pai? Ajudar a que uma criança compreenda um mundo complexo, belo mas difícil e às vezes com momentos de tristeza e sofrimento.

Ajudar a dar os primeiros passos, a olhar a beleza da vida, a olhar o outro e respeitá-lo. Ser pai é colocar nos ombros a responsabilidade de ser o melhor, não por você, mas por alguém que te olha de baixo, com uma enorme expectativa e admiração.

Leia MaisPor que os filhos precisam honrar os pais?Como transmitir a fé aos meus filhos, de acordo com a idade?Quando tive minha primeira filha, uma das coisas que mais me tocaram foi a experiência de que eu precisava ser santo. Com isso, quero dizer ser o melhor possível, fazer o bem e amar como Cristo, pois, no momento em que fui pai, com mais força brilhou a verdade de que todos somos responsáveis uns pelos outros e que viver a plenitude do amor é aquilo que devemos a cada pessoa desse mundo. Viver a plenitude do amor é aquilo que devo a meus filhos.

Também se revelou a importância do tempo. Vocês já escutaram que tempo é dinheiro, certo? Essa é uma comparação infeliz. Tempo é muito mais do que dinheiro. É a oportunidade de criar com o outro um vínculo, uma ligação, uma relação de amor.

Tempo é o que Deus nos deu para, com o outro, caminhar até a eternidade. E filhos precisam de tempo, precisam que nosso tempo, às vezes tão dispensado para coisas dispensáveis, seja voltado para eles. Quanto tempo gastamos no celular, nas séries, no Instagram? Quanto tempo doamos ao outro, aos nossos filhos?

Creio, por fim, que nessa jornada, nessa viagem grandiosa que é ser pai, é muito importante olhar para o modelo de São José e ter a certeza que um bom pai sempre terá como horizonte apontar para seu filho o caminho até Deus!

Escrito por
José Augusto Rento Cardoso
José Augusto Rento Cardoso

Casado, pai de três filhos, membro do Movimento de Vida Cristã e coordenador do Projeto Reconciliatio Psicologia Integral. É graduado em Psicologia, mestre em História e Filosofia da Psicologia e Pós-graduado em Psicologia Positiva e em Logoterapia e Análise Existencial. Atua nas áreas da Psicologia Clínica e Psicologia Jurídica. CRP 05/42118

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Por Jovens de Maria, em Crescendo na Fé

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