Por Jovens de Maria Em Crescendo na Fé Atualizada em 28 AGO 2020 - 11H25

Por que os jovens não querem se casar?

À luz do Evangelho das Bodas de Caná, o papa Francisco, durante a catequese de 29 de abril de 2015, respondeu à pergunta: “Por que os jovens não querem casar-se e preferem a convivência?”.

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De acordo com o Santo Padre, se, desde criança, a pessoa experimenta que o casamento vale por um tempo determinado, inconscientemente, também será assim com ela.

Na verdade, muitos jovens são levados a renunciar ao projeto para si mesmo de um laço irrevogável e de uma família duradoura”, afirma o Papa, atribuindo a situação à “cultura do provisório”.

Segundo ele, essa realidade é uma das maiores preocupações dos tempos atuais: 

“Por que frequentemente as pessoas preferem conviver, e muitas vezes com uma 'responsabilidade limitada’? Por que muitos – também entre os batizados – têm pouca confiança no matrimônio e na família?”.

Para o Pontífice, “as dificuldades financeiras não são o único motivo. Há quem cite como provável causa a emancipação da mulher”. Mas, ele assegura: “na verdade, quase todos os homens e as mulheres desejam uma segurança afetiva estável, um matrimônio sólido e uma família feliz”.




O
medo de errar, ressaltou o Papa, talvez seja o maior obstáculo. “A família é o principal valor de todos os níveis de satisfação entre os jovens; mas, por medo a equivocar-se, muitos não querem pensar no matrimônio; embora sejam cristãos, não pensam no matrimônio sacramental, sinal único e exclusivo da aliança, que se transforma em testemunho da fé”.

Francisco ainda pediu que as famílias sejam exemplos de um matrimônio consagrado a Deus: “O testemunho mais persuasivo da bênção do matrimônio cristão é a vida boa dos esposos cristãos e da família. Não existe maneira melhor de explicar a beleza do sacramento!”.

O Pontífice também defendeu a igualdade entre os cônjuges, como um dever cristão. “A semente cristã da radical igualdade entre os cônjuges deve levar hoje novos frutos. (...) Por isso, como cristãos, devemos ser mais exigentes com respeito ao matrimônio. Por exemplo: apoiar com decisão o direito a uma retribuição igualitária pelo mesmo trabalho; a desigualdade é um escândalo!”.

Antes de concluir, o Papa pediu aos fiéis que não tenham medo de convidar Jesus para participar de seus lares e acrescentou:

“Os cristãos, quando se casam ‘no Senhor’, são transformados em sinal eficaz do amor de Deus. Os cristãos não se casam somente para si: casam-se no Senhor em favor de toda a comunidade, de toda a sociedade”.


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