Por Wallace da Silva Leite
Estamos vivendo um ano especial na Igreja do Brasil em 2023, e o motivo é mais do que especial, a dizer, um tempo dedicado a refletir sobre vocação. Vocação: Graça e Missão. Eis o tema do ano vocacional do Brasil, que já vivenciou outros dois anos dedicados à essa temática: em 1983 e 2003.
Quando pensamos em vocação temos a tendência de imaginar jovens, moças e rapazes, chamados à vida religiosa ou sacerdotal. No entanto, neste ano somos provocados a enxergar a vocação de uma maneira mais ampla, ou melhor, do jeito que a vocação deve ser entendida, em outras palavras, a Igreja quer nos conscientizar de que todos somos vocacionados e vocacionadas de Deus, chamados a seguir o mestre Jesus Cristo, a partir de nós mesmos, de nosso cotidiano, seja para ser presbítero, religioso ou religiosa, consagrados no matrimônio, solteiros castos ou leigos e leigas comprometidos com a construção do Reino de Deus.
Mas como posso ter certeza deste chamado?
Como posso escutar a voz de Deus em meios a tantos ruídos? São questionamentos complexos, porém oportunos. Não tenhamos medo de nos apresentarmos como somos ao Senhor. No cotidiano da vida, com as nossas limitações e capacidades, nas alegrias e também no fracasso. Nunca devemos deixar de acreditar que Cristo está sempre caminhando conosco, como caminhou com os discípulos de Emaús.
No início daquela jornada, na volta para Emaús, os dois discípulos estavam com os corações envolto em trevas. Por isso, tomados pela tristeza do “fracasso”, da cruz, não conseguiram reconhecer Jesus Ressuscitado caminhando com eles. Quando, ao chegar perto da casa, o sol já indo embora, convidaram o Mestre para ficar com eles e partir o pão. Ali, tiveram a certeza de que era o Messias que havia caminhado junto deles e por isso sentiram arder seus corações. A partir desta experiência pessoal com Jesus, que voltaram a Jerusalém, mesmo à noite, para anunciar a Boa Nova de Jesus, todavia, os corações dos discípulos estavam iluminados apesar da escuridão de fora.
É esta a proposta deste Ano Vocacional, que todos nós, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, possamos no sentir chamados por Jesus. A partir de uma experiência pessoal com o Mestre, ou seja, a vocação é uma graça de Deus, tudo se transforma. E tomados pela alegria de conhecer Jesus, sair para a missão de anunciá-Lo para as outras pessoas. Em outros termos, depois do coração arder por encontrar com Jesus, colocar nossos pés a caminho de quem tem fé no Ressuscitado.
Mas onde isto pode acontecer?
A Igreja então coloca como objetivo geral deste Ano Vocacional:“Promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus”.
É Jesus quem chama, quem escolhe os seus amigos para o seguirem. Por isso, devemos ter a sensibilidade de que Ele pode chamar em qualquer lugar onde está aberto ao amor, à fé e à presença da graça de Deus. Por isso, como Igreja sinodal, que possamos nos colocar como companheiros e acompanhantes de quem busca escutar a voz de Deus.
Assim, como famílias consagradas ao serviço da construção do Reino de Deus que se convertem em Igrejas domésticas. Além disso, como uma sociedade que luta pela justiça, paz e o incansável respeito aos Direitos Humanos visando sempre a dignidade de toda pessoa, principalmente os mais pobres.
Desse modo, no decorrer ordinário de nossas vidas, poderemos escutar o mestre Jesus que chama a todos e nos convoca a sermos povo de Deus, cada um na sua caminhada pessoal, mas sempre unidos como comunidade formada por Deus, em Cristo. Igreja de Fé, Esperança e Caridade, continuadora da Missão de Jesus, animada pelo Espírito Santo, este que é o protagonista de toda missão.
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