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Dia dos Namorados em tempo de pandemia

Dante Ricardo Carrasco Aragón

Escrito por Dante Aragón

12 JUN 2020 - 10H59 (Atualizada em 01 JUN 2021 - 11H21)

Snglrty/ Shuttertock


Vivemos numa sociedade consumista, utilitarista e tecnológica. Apesar do lado bom da tecnologia, sabemos que isso tem afetado os relacionamentos nas nossas vidas. Cada vez passamos menos tempo diretamente com nossos seres queridos: chega-se até o ponto de, às vezes, os membros da família estarem sentados para jantar e, em vez de se abrirem e viverem a comunhão um para com o outro, permanecerem isolados nos respectivos celulares. Ou como aconteceu um tempo atrás, em que subi num ônibus e pude observar uma mãe com sua filha de uns 7 anos, que por aproximadamente 30 minutos, elas não se dirigiram uma só palavra, cada uma com seu celular.

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Apesar disto, neste tempo de pandemia, de isolamento social, que consiste na separação de indivíduos ou grupos, resultando em falta ou diminuição de contato social e/ou comunicação, também vemos que a tecnologia nos tem outorgado espaços de encontro muito valiosos. Porém não podemos cair no engano de que precisamos aproveitar esta experiência para repensar e reformular a nossa maneira de nos relacionar.

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No caso dos namorados (falo namoro de verdade, não outros adjetivos que se colocam hoje em dia para encontros íntimos ou fantasias afetivas): namorar significa amar a outra pessoa, e isto é o oposto de usá-la. Neste tipo de relacionamentos tem que haver um vínculo do bem (bem comum). Como dizia o autor do Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry: “amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção”.

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Os namorados, e noivos e esposos, os quais também
devem comemorar essa data, pois continuam perseverando no seu compromisso desde o namoro e são eternos namorados, a comemorem descobrindo essa união que Deus inspirou e estas mesmas pessoas aceitaram viver, também com um olhar solidário para a nossa sociedade, que precisa de fraternidade, bons exemplos, modelos, amor, respeito, paciência, perseverança, alegria.

Desejo que todos os casais de namorados tenham uma linda comemoração, lembrando que, antes de tudo, é um caminho, uma vocação, uma entrega linda, mas que exige responsabilidade interpessoal, e, essencialmente, viver uma relação com Amor, com Deus, a fonte de todo amor.

Escrito por
Dante Ricardo Carrasco Aragón
Dante Aragón

Peruano, é administrador, mestre em Psicologia, especialista em antropologia cristã e participa do Movimento de Vida Cristã em Petrópolis

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