O que fazer quando o coração está tão partido pelas circunstâncias da vida que a própria existência parece ir contra você?
Howard Inlet (Will Smith) era um cara brilhante, criativo e carismático, que não tinha medo. Ele amava a vida, e agora ele a detesta. Após perder sua filha de seis anos por um câncer raro no cérebro, o mundo deste empresário que sempre acreditou que “ansiamos por amor, desejamos ter mais tempo e tememos a morte”, desaba. Despedaçado, decide então escrever cartas as “três abstrações”: amor, tempo, morte, que resolvem responder pessoalmente.
É com o que o diretor David Frankel nos presenteia em Beleza Oculta (Collateral Beauty), filme escrito por Allan Loeb que, de forma questionadora, usa e abusa, no melhor sentido, em cada diálogo e detalhes, de metáforas que nos confrontam e questionam. O roteiro surpreende e nos vira juntamente com ele, nos auxiliando a pensar e assim superarmos o sofrimento. Prepare-se para ser mexido!
Em certo momento, recordei-me de Jó que juntamente a seus três amigos – também um número interessante ao falar deste filme – procura descobrir a razão de seu sofrimento e ainda consegue dar uma lição de vida maravilhosa.
É possível ainda ter a sensibilidade para perceber a Beleza Colateral – tradução literal do título e que eu prefiro – mesmo em meio à dor mais terrível. E para nós cristãos, a conversa não é somente com as abstrações, mas com um Deus que quer se relacionar conosco. Jó experimentou isso. Os santos experimentaram isso. Hoje podemos experimentar isso.
Todos ansiamos pelo verdadeiro Amor, que é Deus. Não desejamos simplesmente mais tempo, mas sim sabedoria para vivenciá-lo e, se buscarmos a Deus e tivermos com Ele um relacionamento verdadeiro, não temeremos a morte, pois Ele nos ensinará uma vida valorosa que será coroada nos Céus.
Estamos aqui para nos relacionarmos, nos conectarmos, e talvez nenhum de nós esteja bem da cabeça pelos tantos problemas, mas é possível recomeçar a viver mesmo depois que o primeiro dominó é empurrado e começa a cadeia de acontecimentos. Em Deus é possível. E Ele quer vir ao nosso encontro e nos confrontar também, muito mais do que as abstrações vieram confrontar Howard. Jesus que, por Amor viveu o nosso tempo mesmo sendo eterno e venceu a Morte, tem as respostas. Creio que Ele mesmo esteja puxando o assunto a partir deste filme, dizendo: “amor, tempo, morte: vamos começar com isso”.
Assista ao trailer oficial dublado:
Abraço e paz!
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