Tenho um amigo que é muito bom desenhando e pintando. Uma vez, sentei ao seu lado para ver como fazia o trabalho. Fiz duas descobertas importantes: A primeira, que não era minha área. A segunda, que existe um tipo de intuição que o artista desenvolve que o leva a identificar o que a obra precisa especificamente.
As outras três se encontram em diversos contextos: Mt 7,21; 12,50; 21,31.
Focaremos agora em Mt 7,21. Vale a pena ler a passagem completa: Mt 7,21-27.
A segunda vez que Mateus fala da vontade de Deus é na conclusão do Sermão da Montanha. Aquele ensinamento que começou pelas Bem-aventuranças, o chamado (e desejo) da felicidade que tem rosto concreto em Cristo, e que finaliza com uma afirmação sobre quem entrará no Reino dos Céus.
Não será o bem-sucedido, nem quem acumulou ações positivas, nem quem repetiu de forma vazia o nome do Senhor, mas, nas palavras de Jesus: "aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mt 7,21).
O amigo que mencionei na história do início não começou sabendo pintar com a “intuição das cores”. O cristão recebe a vida de Cristo no Batismo, especialmente a Fé, Esperança e Caridade. Ele é convidado a desenvolvê-las para chegar à "estatura da maturidade de Cristo" (Ef 4,13).
A maior revelação de Cristo foi que Deus é nosso Pai e que Ele é o Filho. No Filho, que escuta e obedece ao Pai, expressa-se o caminho da vida cristã. Como Ele, precisamos acolher a Palavra do Pai e fazer a sua obra (ver Jo 17,4).
Enfim, por onde começar? Tudo começa pela escuta à Palavra de Deus que nos é revelada (que guiou nossa reflexão, por exemplo). Se formos inexperientes, precisamos ser guiados e formados por alguém experiente, com vida cristã. Ali se desenvolve esse “sentido”, que permite acolher o plano de Deus e fazê-lo vida. Dessa forma, o Pai vai formando a imagem do seu Filho em nós.
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