Quando as festas de fim de ano se aproximam, grupos de jovens de todo o mundo se mobilizam para comemorar o nascimento de Cristo. É um momento de celebração, que permeia a renovação da esperança e o encerramento de um ciclo.
É nessa época que surgem grandes apresentações de Natal, sendo o teatro uma das formas mais comuns de manifestação artística, que conquista o público podendo transmitir diversas mensagens.
Pensando em incentivar e ajudar os leitores na organização dos autos de fim de ano, o Jovens de Maria, com a ajuda do diretor de teatro Souza Heiras, enumerou algumas etapas para a concretização de uma peça teatral.
1. Tema e Roteiro
Primeiro, é preciso decidir que história sua peça irá contar, e qual roteiro deverá seguir. De acordo com Souza Heiras, o consumo exagerado proveniente dessa época pode gerar um bom roteiro, com análises, paródias e reflexões acerca do tema, mas os autos religiosos é o que mais se destaca. Nas palavras do diretor “as temáticas (de fim de ano) giram em torno de dois anseios: cristãos que oram para que o Menino renasça e continue fazendo morada no coração de cada pessoa, e a esperança de cada cidadão de que o próximo ano seja bem melhor do que foi o ano que passou”.
Decidida a temática da obra, é preciso estudar o roteiro e ver se ela se encaixa.
Escrevendo o próprio roteiro – Para quem quer assumir a posição de roteirista, Souza recomenda muito estudo, “não só da estrutura de um roteiro, mas também da temática da obra”. Ele sugere a leitura de roteiros famosos para se ter como exemplo. “Existem inúmeras formas de se escrever teatro, você precisa descobrir para que caminhos sua inspiração te leva, e, a partir daí, soltar a imaginação, a criatividade, e criar”.
2. Dividir personagens e responsabilidades
Na hora de decidir os personagens, o mais justo é fazer testes para ver qual ator se encaixa em cada papel. Quem atua precisa estar de acordo com o perfil do personagem a ser incorporado, principalmente quando se trata de teatro amador. Souza aconselha: “é preciso levar em conta as aptidões particulares de cada integrante. Um sabe costurar, outro entende de música, outro gosta de artes plásticas, enfim, as funções são distribuídas de acordo com cada habilidade e facilidade apresentada para o crescimento e desenvolvimento da obra”. É importante lembrar que, no teatro, não existe apenas o trabalho de atuar. É preciso escolher cenário, figurino e trilha sonora.
3. Definir ensaios e datas
Com a etapa anterior alinhada, é preciso dividir os textos para cada intérprete e marcar os ensaios de acordo com a disponibilidade do grupo, tendo em vista a data da apresentação. Segundo o diretor, lidar com a disciplina do grupo pode ser uma dificuldade. Portanto, é importante o engajamento e responsabilidade de todos.
4. Memorizar o texto
Um dos requisitos para a obtenção do sucesso na apresentação é a compreensão total do texto por parte dos atores. Como nem todos têm facilidade em decorar as falas, Souza aconselha o estudo do texto, assim, o interprete terá domínio sobre o roteiro. “Tudo é questão de praticar e estudar. Não gosto muito da palavra ‘decorar’. Prefiro dizer: memorizar. Pois considero que isso já supõe entendimento e interpretação da obra”, afirma.
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