Proponho uma conversa sobre uma falta que não sabemos explicar (não é fome. rs*). Essa falta é um desejo de Deus, como nos explica Santo Agostinho:

“O que nos foi prometido? Seremos semelhantes a Ele porque nós O veremos como é. A língua o disse e pôde. O coração imagine o restante. Já que não podeis ver agora, prenda-vos o desejo. A vida inteira do bom cristão é desejo santo. Aquilo que desejas, ainda não o vês. Mas, desejando, adquires a capacidade de ser saciado ao chegar a visão”.

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Lindo, né? À medida que nosso desejo é direcionado para o que vem de Deus, nos sentimos preenchidos. Pode confirmar: quando você vai à missa ou na adoração ao Santíssimo, vem uma paz, né? Porém, podemos nos equivocar e tentar saciar em outras pessoas ou objetos.

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O Antigo Testamento nos conta uma história que explica muito bem o porquê disso nunca da certo. Moisés foi convocado pelo Senhor e subiu à montanha para falar com nosso Pai. O povo hebreu sentiu saudades de Deus e pediu para Aarão construir um bezerro de ouro e começaram a prestar culto a essa escultura. (Ex 32,1)

Lógico que Deus ficou triste com isso...

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Parece muito distante essa história? Substitua o bezerro de ouro pelo sexo desregrado ou pelas drogas. Viu? Nós, jovens, podemos tentar saciar essa sede de Deus por outros caminhos e isso não vai dar certo, porque só Deus pode saciar a nossa sede.

Fomos feitos para Ele e para lá voltaremos, ao princípio e fim de todas as coisas. Nosso desejo aponta para a confirmação de que Deus existe e o céu também. Nossa sede é será saciada com Cristo, por Cristo e em Cristo.

Por isso, não importa se você já sacia essa sede em Deus ou se agora vai começar a busca-Lo sem medidas. O importante é que Ele espera a nossa decisão, o nosso tempo, e quando decidirmos saciar essa sede n'Ele.

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