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De acordo com um levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), no início de abril, cerca de 2.000 municípios já haviam decretado situação de calamidade pública por conta do novo coronavírus.
O estudo atingiu 2.601 municípios, 46,71% do total. Desses, 1.607, ou seja, 62% responderam que não registraram nenhum caso (suspeito e/ou confirmado) do novo coronavírus e 986 (o que corresponde a 38%) responderam positivamente.
Ao perceber a gravidade da crise sanitária, a entidade adotou ações para identificar como as localidades estão se organizando para enfrentar essa situação e como o vírus está se disseminando nas cidades brasileiras.
A coleta de dados continuará em andamento até o momento que a transmissão do coronavírus estiver controlada no Brasil.
Para Walter Caetano, diretor da Consultoria em Administração Municipal (Conam), cabe aos prefeitos avaliar a situação e, então, tomar uma decisão por decreto, seja pela decretação da situação de emergência ou pela declaração de calamidade pública:
- Qual diferença então entre decretar o estado de calamidade pública em tempos de pandemia e fora deste período e qual a função dos prefeitos de cada localidade em meio a esta situação? - Quais são os efeitos positivos e negativos da decretação de estado de calamidade pública? – Como a Conam tem contribuído neste momento na ajuda aos municípios? |
Estudo brasileiro pesquisa anticorpos para tratamento da Covid-19
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Entre os testes para a descoberta de um medicamento eficaz contra a Covid-19, muitos pesquisadores têm apostado que a resposta pode estar no sangue daqueles pacientes que já foram infectados pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e se recuperaram.
Para investigar o tema, cientistas do Instituto Butantan, em São Paulo, trabalham no desenvolvimento de um composto com anticorpos dos sobreviventes.
Dra. Ana Maria Moro, pesquisadora que coordena o estudo, explica em que consiste a pesquisa e como o resultado pode ser benéfico no tratamento do coronavírus.
A coordenadora do estudo disse que ainda é difícil especificar um prazo, porque o trabalho depende de vários outros fatores. Mas, a intenção é avançar, para que, o quanto antes, mais pessoas sejam beneficiadas pelo tratamento.
Departamento Penitenciário Nacional sugere contêineres para separar presos com sintomas de coronavírus
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Uma série de organizações sociais, dentre elas a Pastoral Carcerária, assinaram um ofício se opondo à proposta de utilização de contêineres para separar presos no sistema carcerário durante a pandemia, sugerida pelo Departamento Penitenciário Nacional.
Os presos isolados seriam aqueles que apresentassem sintomas da doença e que precisassem de atendimento médico. Tanto o Conselho Nacional de Justiça e Supremo Tribunal Federal rejeitaram a proposta, considerada pelos órgãos como ilegal.
Irmã Petra Silvia Pfaller, Coordenadora Nacional da Pastoral Carcerária detalha que além da ilegalidade, outros fatores também precisam ser levados em conta, como o respeito aos direitos humanos.
A coordenadora nacional da Pastoral Carcerária ressalta ainda que os contêineres violam os manuais de prevenção ao Coronavírus.
Irmã Petra enfatiza ainda qual deveria ser a atitude dos órgãos do governo neste momento em relação aos encarcerados vítimas da pandemia do novo coronavírus.
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