67 bispos da Amazônia Brasileira exigem medidas urgentes para combater a Covid-19

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Diante do cenário da pandemia de Covid-19 na Amazônia, 67 bispos que atuam na Amazônia Brasileira assinaram uma nota pública divulgada ontem.

No texto, liderado pela Comissão Episcopal Especial para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), eles convocam a Igreja e toda a Sociedade para exigir medidas urgentes do Governo Federal, do Congresso Nacional, dos Governos Estaduais e das Assembleias Legislativas.

Cardeal Dom Cláudio Hummes, Arcebispo emérito de São Paulo e presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica destaca que a nota expressa a indignação dos bispos com o descaso do poder público e é uma manifestação, cobrando urgência na solução da situação vivida pela região.

De acordo com os bispos, os dados do coronavírus na região são alarmantes. Eles lembram dos povos tradicionais, que exigem um maior cuidado e tratamento diferenciado, e também das populações urbanas, especialmente das pessoas que vivem nas periferias das grandes cidades, como ressalta, Dom Roque Paloschi, presidente do Cimi, Conselho Indigenista Missionário.

Ao final do texto, que foi traduzido para diferentes línguas, inclusive o Tukano (língua indígena), os bispos convocam toda a Igreja e a sociedade para exigirem 13 pontos aos governos, entre eles: “realizar testagem na população indígena para adotar as necessárias medidas de isolamento e evitar a disseminação da Covid-19; fortalecer as medidas de fiscalização contra o desmatamento, mineração e garimpo, sobretudo em terras indígenas e tradicionais e áreas de proteção ambiental; e a volta do Conselho Nacional da Amazônia Legal para o Ministério do Meio Ambiente, com a participação de representantes da FUNAI e do IBAMA e de outras organizações da sociedade civil, indígenas ou indigenistas como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que atuam na Amazônia”.

Pesquisadores correm contra o tempo para aprovarem vacina contra o coronavírus

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Uma vacina contra o o novo coro o novo coronavírus é a luz no fim do túnel que muitas pessoas estão esperando para poder voltar ao normal, ou pelo menos perto daquilo que é considerado normal, mas será que essa luz no fim do túnel ainda está muito longe?

Quem vai conversar conosco a respeito é o Alexandre Machado do grupo de imunologia de doenças virais da Fiocruz, Minas Gerais.

PEC do Orçamento de Guerra é aprovada

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Foi promulgada no Congresso Nacional a chamada PEC do Orçamento de Guerra (PEC 10/2020). A matéria simplifica os gastos do governo federal para o combate à pandemia de coronavírus e teve a votação concluída na Câmara na quarta-feira.

A proposta permite processos mais rápidos para compras, obras e contratações de pessoal temporário e serviços. A emenda também autoriza o Banco Central (BC) a comprar título de empresas privadas no mercado secundário. O objetivo é garantir liquidez ao mercado de capitais. O relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), deu alguns exemplos do uso prático da proposta.

Para especialista em políticas publicas Ceci juruá, a medida veio em boa hora, já que a economia do país necessita de meios para sobreviver a pandemia.

Apesar de avaliar positivamente a medida do Congresso, a especialista fez algumas ponderações sobre o texto, como a falta de exigência de contrapartida para as empresas que receberão auxilio do banco central.

Segundo Ceci Juruá, uma das principais criticas também dentro do projeto, é que a PEC beneficia prioritariamente as grandes empresas.

O chamado “orçamento de guerra”, que cria um regime extraordinário para facilitar os gastos públicos com o combate à pandemia de Covid-19, vai à promulgação.

 Copom faz novo corte e juro básico cai de 3,75% para 3% ao ano

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O Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, reduziu a taxa básica de juros da economia brasileira de 3,75% para 3% ao ano, na última quarta-feira e esta é a sétima redução consecutiva.

Segundo o COPOM, a decisão é tomada num momento de forte queda do nível de atividade da economia mundial por conta da pandemia do novo coronavírus, o que tem reduzido os índices de inflação.

O economista e professor da Universidade de Guarulhos, Carlos Darienzo, analisa as estimativas dos economistas do mercado financeiro aqui no país em relação à taxa básica de juros? E como ela interfere da disparo da cotação da moeda americana.

Carlos Darienzo ressalta ainda que o cenário de pandemia gera uma incerteza para que se preveja os rumos da economia no país.

E em relação à inflação, o professor afirma que não são boas as estimativas de medição.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

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