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Um estudo da consultoria IDados aponta que mais de dois terços dos jovens (77,4%) têm emprego considerado de baixa qualidade. Ou seja, de cada dez trabalhadores com até 24 anos de idade, quase oito trabalham em situação vulnerável. Em números absolutos, isso significa perto de 7,7 milhões de pessoas. Na faixa etária entre 25 e 64 anos, o percentual é de 39,6% e, acima de 65 anos, de 27,4%.
Com a pandemia, aumentou o desemprego no país e muita gente também se reinventou e buscou novas fontes de renda.
De acordo com o estudo, em 2019, a qualidade do emprego do jovem atingiu o pico de 79,1% e recuou para 77,4% no segundo trimestre deste ano. O desempenho ocorre porque quem perdeu o emprego foi o trabalhador de renda mais baixa ou o informal. Os mais qualificados continuaram empregados.
A Sâmia Borges é consultora do Sebrae São Paulo e confirma que a falta de experiência contribuiu para que os jovens fossem um dos que mais sofressem com a crise gerada pela pandemia. E para os jovens que estão na informalidade, é importante que busquem a formalização.
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