Após invasão pela Rússia, Kiev tem registros de novas explosões no segundo dia de guerra na Ucrânia

O segundo dia da guerra na Ucrânia começou com registros de explosões na capital, Kiev, ainda na madrugada de hoje, por volta das 4h40 (horário local). O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, confirmou que a Rússia retomou os ataques com mísseis contra alvos militares e civis e as tropas russas se aproximam de Kiev, capital da Ucrânia, na madrugada de hoje. A informação teria sido obtida pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, de acordo com a agência norte-americana AP.

A agência informou que o secretário teria tido uma conversa por telefone com congressistas, que confirmaram que forças da Rússia que entraram no país por Belarus estariam a cerca de 32 quilômetros de Kiev. Além disso, a Ucrânia derrubou dois mísseis e um avião nos céus de Kiev, disse um assessor do presidente Volodymyr Zelenksy. O vice-ministro do Interior ucraniano, Anton Herashchenko, disse que o país espera um ataque de tanques russos na capital hoje. O governo emitiu também alerta de ataque aéreo, de acordo com a mídia local. 

A agência nuclear ucraniana afirmou que registrou um aumento nos níveis de radiação em Chernobyl. Os russos tomaram a região onde funcionava a usina nuclear até a década de 1980. Os russos afirmam que o nível de radiação é normal. A Rússia vai mandar paraquedistas para garantir a posse de Chernobyl e a segurança do local onde funcionava a antiga usina nuclear, disse um porta-voz do Ministério da Defesa russo.

O professor de Direito Internacional da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), Manuel Furriela, conversou ao vivo na segunda edição do N30 de ontem, com Rafael Rodrigues. O especialista avaliou primeiramente a justificativa do presidente russo para invasão da Ucrânia.