Por Rádio Aparecida Em Notícias Atualizada em 24 JAN 2020 - 15H31

Um ano depois da tragédia de Brumadinho, bispo fala do papel da Igreja no local

Isac Nóbrega/PR
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Um ano após o crime ambiental da Vale, comunidades de Brumadinho, antes acostumadas ao sossego e à tranquilidade, hoje vivem sem paz. Além do trauma pela morte de parentes e amigos, moradores tentam se reerguer em meio à dor e ao desejo de justiça.

Na tarde de 25 de janeiro do ano passado, uma avalanche de lama e rejeitos encobriu centenas de vidas e histórias.

Dom Vicente Pereira, bispo auxiliar de Belo Horizonte, responsável pela região de Brumadinho, conversa conosco neste momento sobre o crime me vitimou fatalmente mais 270 pessoas. Onze corpos até agora não foram encontrados.

Esta semana o Ministério Público denunciou o ex-presidente da Vale, e mais 15 pessoas pelo crime de homicídio doloso, aquele quando há a intenção de matar. Eles também irão responder por crime ambiental, assim como as empresas Vale e TÜV SÜD. Mesmo com essa denúncia a sensação para as pessoas aí na região ainda é de impunidade?

Igreja fala sobre 1 ano da tragédia

O missionário redentorista, Dom Vicente de Paula Ferreira, bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG), relembra no programa "Com a Mãe Aparecida" o trabalho da Igreja que continua firme mesmo após um ano do rompimento da barragem de Brumadinho (MG) e fala dos projetos da primeira romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia Integral em Brumadinho (MG).

:: Veja mais sobre a romaria para Brumadinho (MG)

Especialista aponta que problemas no INSS não são novos, mas que essa contratação de militares pode trazer judicialização



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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União ingressou com pedido para suspender o recrutamento de 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para reforçar o quadro de pessoal do INSS. A iniciativa havia sido anunciada pelo governo como solução para a fila de 1,3 milhão de pedidos por benefícios sem análise há mais de 45 dias, prazo legal para uma resposta do órgão.

O argumento do MP é de que a saída adotada pelo governo viola a Constituição ao prever contratação sem realização de concurso público.

Com 23 mil servidores na ativa, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) registra um déficit de 16 mil profissionais. O problema, segundo o advogado André Luiz Moro Bittencourt, que é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Previdência Social e professor da Escola de Magistratura do Paraná, não é de hoje.

A situação ficou ainda mais grave com a aprovação da Reforma de Previdência e uma enxurrada de pedidos de aposentadoria. Por fim, Bittencourt avaliou que a contratação de pessoas que não são especialistas em previdência pode causar erros no calculo dos benefícios e levar até a uma judicialização.


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