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Tendo o céu como telhado e o chão como cama, os moradores de rua, muitas vezes invisíveis para uma grande parte da população e do poder público, não possuem um lar para um abrigo em meio à pandemia de coronavírus. Como ficar de quarentena, sem ter uma casa?
Na capital paulista a Prefeitura anunciou a criação de abrigos emergenciais para acolher moradores de rua com suspeita da doença. Ao todo, serão 5 novos centros emergenciais com 400 vagas.
O padre Julio Lancelotti, vigário episcopal da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de SP, afirma que não há como saber se é um número razoável, diante do avanço da Covid-19.
“Assim como estão providenciando espaços grandes como o Parque do Ibirapuera e o Estádio do Pacaembu para acolher pessoas que estiverem doentes, a população de rua também tem que estar acolhida”.
Ele reforça que há um clamor da sociedade, tanto dos que se sentem incomodados quanto pelos que são solidários, para que alguma resposta seja dada em razão dos mais necessitados.
“Um imperativo ético, especialmente nesse momento da Campanha da Fraternidade cujo lema é ‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’ e ter uma resposta desde as pequenas comunidades até os grandes santuários. Um grande risco para o Brasil é a tremenda desigualdade e aguda crise do Governo Federal”, encerra.
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