A existência do chamado "limbo" foi uma solução teológica para um problema que se apresentava diante das crianças que morriam sem receber o sacramento do Batismo.
Pensava-se que elas não poderiam ir ao céu, porque a graça é um dom gratuito que se recebe com o Batismo – pelo menos de desejo – e, ao não recebê-lo, não poderiam ter acesso à glória.
Ao mesmo tempo, tampouco poderiam ir ao inferno nem ao purgatório, porque a estes lugares só se vai devido aos pecados cometidos, e nesse caso não havia pecados.
A conclusão foi que teriam de ir a um lugar diferente dos anteriores, no qual gozariam de uma espécie de felicidade natural, sem a glória. E esse lugar foi chamado de limbo.
A ouvinte Madalena Campos, de Mairiporã (SP), tem dúvida sobre o limbo:
Leia MaisO que é o "limbo"? É o mesmo que purgatório?O limbo nunca foi uma verdade de fé, porém, na Revelação, é clara a vontade salvífica universal de Deus com relação ao ser humano, e que o único fim do homem é o sobrenatural, a glória eterna.
"É possível rejeitar a glória e ficar sem ela por toda a eternidade, mas o que não parecia lógico era pensar que existem pessoas, como as crianças que não foram batizadas, que não têm acesso à glória sem culpa da sua parte. Isso seria o mesmo que dizer que Cristo não morreu por todos", explica Pe. Carlinhos.
A Comissão Teológica Internacional, que depende da Congregação para a Doutrina da Fé, em 2007, publicou um documento onde afirma que o ensinamento tradicional entendia o limbo “como estado no qual as almas das crianças que morrem sem Batismo não mereciam o prêmio da visão beatífica por causa do pecado original, mas não sofriam nenhuma punição, dado que não tinham cometido pecados pessoais”.
Por isso, eles vão concluir os estudos dizendo assim:
“A conclusão do estudo é que existem razões teológicas e litúrgicas para motivar a esperança de que as crianças que morrem sem Batismo possam ser salvas e introduzidas na bem-aventurança eterna, embora não exista um ensinamento explícito da Revelação sobre este problema.
Nenhuma das considerações que o texto propõe para motivar uma nova abordagem da questão pode ser adotada para negar a necessidade do Batismo, nem para retardar o rito da sua administração”.
A nossa conclusão é que os muitos fatores que acima consideramos oferecem sérias razões teológicas e litúrgicas para esperar que as crianças que morrem sem Batismo serão salvas e poderão gozar da visão beatífica.
Sublinhamos que se trata aqui de razões de esperança na oração, mais do que de conhecimento certo.
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