Produzir conteúdos especiais, dedicados aos ouvintes da Rádio Aparecida, traz também reconhecimento da Igreja do Brasil.
Alguns produtos radiofônicos produzidos na casa são enviados para concorrer ao Microfone de Prata dos Prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e vencem a categoria.
Quem nunca se apaixonou pelo chiado, pelo mistério e pela narrativa de quem estava do outro lado das ondas do rádio? É esse sentimento que a Rádio Aparecida quer trazer com o radiodocumentário “Rádio, a Voz da Emoção”.
Acompanhe uma família apaixonada pelas ondas radiofônicas. Sandra vai visitar uma tia e descobre que o tio é um grande admirador do rádio. De gerações diferentes, entrarão em um bate-papo que vai desde a chegada do rádio até as músicas por streaming.
Durante a conversa, a cantora Elba Ramalho, o cantor Moacyr Franco, o radialista Francisco Barbosa, o ex-baterista do Programa do Jô, Miltinho, e outros auxiliam na história e complementam com suas experiências.
Carolina Serra, que foi produtora da Rádio Aparecida, conta como foi esse processo quase metalinguístico de falar do seu próprio instrumento de trabalho:
A12: Como foi a decisão do tema para um especial da equipe de produção da Rádio?
Carolina Serra: Eu tinha acabado de chegar na equipe quando comecei a preparar o meu primeiro especial. Era aniversário da rádio e já tinha sido decidido pela equipe que tinha que ter um especial, atravessando todos os momentos do rádio na vida das famílias brasileiras. Esse e todos os outros especiais passam pela mão dos produtores, que pesquisam e pensam na melhor forma e formato que esse especial deva ir ao ar. Os temas podem vir de uma ideia de um produtor, que tenha a ver com alguma data específica, algo que ele ache que possa levar conhecimento e entretenimento aos ouvintes e também pode vir do nosso diretor e coordenador. O importante é sempre estar atento a tudo o que acontece no mundo.
A12: A partir da definição do tema, o que é feito a seguir?
C.S.: Pesquisar é fundamental. Se a gente está falando sobre algo que não vivemos, que não faz parte da nossa realidade, pesquisamos mais ainda. É sempre bom trazer a nossa bagagem pra dentro do nosso trabalho, mas sempre trazendo olhares diferentes também. Afinal, nossos ouvintes são das mais variadas idades, culturas, estados… A equipe se reúne e as funções são divididas. Um produtor pode ficar com o trabalho de entrar em contato com os convidados ou entrevistados, o outro pode pesquisar e entregar a pesquisa para um terceiro, que fará o roteiro. Pode ter também um colaborador que faça a curadoria das vozes que farão parte do projeto. Sem contar a parte técnica, com o nosso operacional, que edita o material e dá um brilho com as músicas, efeitos e toda a pós-produção. É um quebra-cabeça e cada função nessa missão é de fundamental importância.
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A12: Quais as dificuldades de se criar um conteúdo especial?
C.S.: Um conteúdo especial demanda tempo e trabalho em equipe. Cada produtor já tem as suas funções diárias e sua demanda de trabalho rotineira. Ter um especial não anula as suas outras funções. Então você precisa dividir bem seu tempo de trabalho, para dar conta de tudo! É preciso estar em sintonia com todo mundo. Às vezes um convidado não responde a tempo, ou aquela música que você tinha pensado que ficaria maravilhosa, não fica. Ou o tempo que você tem de grade não é o tempo que seu projeto obteve no tempo final… É um trabalho de formiguinha, atenta a prazos, conteúdo e dinâmica do projeto.
A12: Você fez um especial sobre a história do Rádio. Por que falar sobre isso?
C.S.: O especial da história do rádio entrou em comemoração ao aniversário da Rádio Aparecida. A rádio Aparecida está há tanto tempo na casa e na vida de tantas pessoas e o rádio é o grande fio condutor desse amor que passa de pai/mãe para filho/filha, neto/neta… A gente quis contar como o rádio transforma, impacta e constrói pontes na vida das famílias. A história é de uma família que vive com o rádio ligado. A partir disso, a vida desses membros vai sendo costurada com a história do rádio, assim como muitas vezes fazemos hoje em dia. Somos totalmente influenciados pelas músicas, informados pelas notícias e impactados pela força desse grande veículo de comunicação.
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A12: O que mais te chamou a atenção enquanto preparava esse conteúdo?
C.S.: O que mais me chamou atenção é como o rádio estava presente na minha vida! Eu não fazia ideia de como era importante e de como a minha memória fazia ligações tendo o rádio como ponto de partida. E claro, foi incrível poder conversar e aprender com os profissionais que nos deram entrevistas e puderam contar como foi participar ativamente da construção de vários momentos históricos do rádio. Grandes personalidades, grandes histórias e muito aprendizado!
A12: Sobre esse especial, qual é o ensinamento que você quis trazer para os ouvintes?
C.S.: Às vezes os próprios ouvintes que estão ali no dia-a-dia, não sabem da história do rádio e nem da história da rádio Aparecida. A gente trouxe isso no especial. E foi bem bacana porque eles puderam perceber como a rádio Aparecida tem seu nome cravado na história do rádio nacional.
A12: Esse especial ganhou o Microfone de Prata, prêmio da CNBB. Como foi isso?
C.S: O prêmio veio coroar o trabalho de todos os que participaram desse especial. Foi incrível saber que o trabalho de cada um foi muito bem representado com um conteúdo muito bom, porque realmente ficou um primor! Eu amei poder fazer parte dessa equipe, com tantos profissionais empenhados, ávidos por conhecimento, curiosos e muito talentosos. Eu fui receber o prêmio, representando toda a equipe, lá em Goiânia. Foi um momento único e vou confessar, fiquei bem nervosa! Dá um friozinho na barriga! É uma responsabilidade tamanha receber um prêmio tão importante e ainda mais contando a história do nosso próprio veículo. Foi incrível!
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