Conflitos no campo aumentam 3,9%. Entenda os motivos

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A Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Regional Roraima, com a participação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), lançou recentemente o relatório anual “Conflitos no Campo - Brasil 2018”. O relatório afirma que 1.489 conflitos ocorreram em 2018, frente os 1.431 de 2017, o que representa um aumento de 3,9%. 

O documento reúne dados sobre os conflitos e violências sofridas pelos trabalhadores e trabalhadoras do campo, incluindo indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais.

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Entenda os dados

A maioria destes conflitos estão concentrados na Região Amazônica. Eles somam um total de cerca de 1 milhão de pessoas envolvidas, um aumento de 36% em relação a 2017, que registrou o envolvimento de 708.520 pessoas.

Em relação a conflitos no campo, 86% dos assassinatos registrados em 2018 aconteceram na Amazônia. Com uma extensão de 8,516 milhões de km², o Brasil tem 4,6% do seu território em disputa. 

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Laurindo Lazaretti, coordenador da Comissão da Pastoral da Terra explica que os dados aumentam a preocupação com relação aos conflitos. O coordenador da CPT disse que o atual momento em que o país está, com tanto discurso de ódio, pode exigir um trabalho ainda mais intenso das pastorais e comissões que acompanham essas situações.

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