Mas qual será o tom do discurso do Presidente?
Especialista avalia que poderá ser mais ameno
Ouça no podcast ou, se preferir, leia a matéria:
O presidente Jair Bolsonaro está em Nova York participando da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Tradicionalmente, desde 1949, cabe ao Brasil abrir o debate geral, e Bolsonaro tem dito que defenderá a "soberania nacional" e a atuação do governo na Amazônia.
Bolsonaro faz seu discurso nesta terça feira, o que já é certo é que ele seja cobrado por outros chefes de Estado na questão ambiental. A princípio, ele já divulgou que sua fala será bastante objetiva. Guilherme Guimarães Ferreira, professor da Universidade Anhembi Morumbi e doutorando em relações internacionais do programa San Tiago Dantas, conversa com a Rádio Aparecida a respeito de:
- O que podemos esperar desse discurso?
- Ele realmente deve manter um tom mais brando, objetivo, levando em conta outros episódios dele com chefes de estado?
- A soberania nacional e preservação da Amazônia foram temas abordados por todos os antecessores de Bolsonaro na ONU, mas nesse momento a questão ambiental está mais complicada, como Bolsonaro está sendo visto pelos outros países, sua postura nesse discurso será decisiva?
Orçamento 2020 da saúde depende de emendas para chegar ao valor mínimo
Ouça o podcast ou, se preferir, leia a matéria:
O Governo Federal conta com recursos que dependem do aval do Congresso para aplicar o mínimo constitucional na área de saúde em 2020. O projeto de orçamento do próximo ano reservou R$ 122,9 bilhões para ações e serviços públicos de saúde. Nesse total, estão previstos R$ 8,1 bilhões de emendas parlamentares - dinheiro que deputados e senadores destinam às suas bases eleitorais.
Sem essa parcela, os gastos com saúde em 2020 não alcançam o mínimo a ser aplicado na área, estimado em R$ 121,2 bilhões pela consultoria de orçamento da Câmara. Ceci Juruá, doutora em Políticas Públicas, explica que, na prática, o governo terá que negociar com o Congresso, mas ela acredita que esse acordo será mais fácil de acontecer devido a interesses dos parlamentares.
Após morte de mais uma criança vitima da violência no RJ, excludente de ilicitude do pacote anticrime divide opiniões no Congresso
Ouça o podcast ou, se preferir, leia a matéria:
O trecho que trata do "excludente de ilicitude", proposto no projeto de lei anticrime apresentado pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, é considerado um dos pontos mais polêmicos do texto. Há indícios de que ele poderia livrar de qualquer punição policiais acusados de cometer abusos durante uma operação. O texto chama ainda mais atenção por conta do assassinato da menina Ágatha Vitória, de 8 anos, baleada na sexta-feira (20) no Rio de Janeiro. O pacote ainda não foi votado, mas segue sendo analisado por um grupo de trabalho na Câmara Federal.
- Doutor Yuri Sahione, especialista em Direito e Processo Penal, analisa quais mudanças o excludente de ilicitude traria.
- A deputada federal Benedita da Silva, do PT do Rio de Janeiro, destacou ainda outros pontos polêmicos do projeto, que, segundo ela, podem permitir o uso exagerado da violência.
🔊 Gostou desse podcast? Compartilhe com os amigos!
Na parte superior da página (logo abaixo do título) clique no botão do WhatsApp ou das demais redes sociais.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.