Especialista explica alta no preço dos alimentos

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Redes de supermercados estão recebendo novas tabelas de preços, bem mais "salgados", de alimentos industrializados, bebidas, produtos de higiene, limpeza e têxteis. Os fabricantes alegam pressão de custos, devido a insumos mais caros e escassos. O ritmo de entregas dos pedidos diminuiu e a indústria não consegue entregar o volume encomendado por varejistas e atacadistas.

O movimento de alta nos preços já está sendo captado pelos índices de inflação. O IPCA, medido pelo IBGE, teve em agosto a maior elevação para o mês desde 2016.

Marcelo Manzano, economista e pesquisador da Unicamp, faz uma análise sobre o que tem puxado essa alta no preço dos índices de consumo.

- Acompanhando a oferta global e a taxa de câmbio, é possível que tenhamos mais surpresas desfavoráveis nos próximos meses? Até quando essa situação de alta deve permanecer? Quais são as estimativas?

Desemprego diante da pandemia tem alta de 27,6% em quatro meses

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O Brasil encerrou o mês de agosto com cerca de 12,9 milhões de desempregados. São quase 3 milhões a mais do que o que foi registrado em maio. É uma alta de 27,6% no período. A população ocupada no mercado de trabalho foi estimada em 82 milhões de pessoas, acumulando redução de 2,7% em relação a maio.

O economista e professor do curso de Administração de Empresas da Universidade UNIVERITAS, Carlos D’Arienzo, conversa conosco.

- Qual o impacto desses dados sobre o desemprego para a economia?

- A lenta recuperação da economia aumenta dificuldades para o desempregado?

- Existe alguma expectativa de melhora?

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