O governo de transição se negou a receber uma delegação de povos indígenas em novembro e, horas depois, comunicou à imprensa a anexação da Fundação Nacional do Índio (Funai) ao recém-criado Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
A decisão causou indignação entre os povos indígenas. Na carta entregue durante ato político às portas da sede do governo de transição em Brasília (DF), a Articulação dos Povos Indígenas no Brasil (APIB) pede a manutenção da Funai no Ministério da Justiça.
As críticas são muitas. Conforme a convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho à qual o Brasil é signatário, qualquer mudança que afete a vida desses povos deve passar por consulta.
Para completar a situação, a ministra escolhida por Bolsonaro, Damares Alves, é ligada à organização conhecida por fazer proselitismo entre os povos indígenas.
Para o secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Cleber Buzatto, a postura será um indício do que será o governo de Jair Bolsonaro:
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