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O Governo prepara um projeto para permitir as empresas ter um quadro de até 50% dos trabalhadores recebendo por hora trabalhada, e não por contrato fixo. Na prática, se define um valor básico por hora, com base no salário mínimo. Hoje, existe o trabalho intermitente, mas nele não é possível que o trabalho seja contínuo.
Para o economista e professor da Unicamp, Marcio Pochmann, medida como esta pode colaborar para aumentar a precarização.
Segundo ele, os empregos só serão retomados com um plano de crescimento econômico. Pochmann avalia ainda que caso as medidas não sejam bem pensadas, o impacto da pandemia pode muito grave.
Salário de servidor consome 3,5 vezes o gasto com saúde
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Levantamento do Instituto Millenium mostra que em 2019, os gastos com pagamento do funcionalismo público chegaram a quase R$ 1 trilhão. Este montante representa praticamente o dobro do que é investido em Educação e 3,5 vezes o que é destinado à Saúde.
Pensando ainda no cenário de pandemia, que causou o agravamento das contas públicas, a instituição lançou a campanha “Destrava!”, uma mobilização nacional para estimular uma reforma administrativa.
Priscila Pereira Pinto é diretora executiva do Instituto Millenium e conversa conosco.
- A pandemia deixou esse cenário das contas públicas ainda mais frágil? - Esse movimento Destrava tem a proposta de tornar o serviço público mais eficiente? De qual forma? - São especialistas do Brasil inteiro que têm endossado esse movimento por uma reforma administrativa? Quais pontos seriam fundamentais para uma reforma adequada? |
Secretários pedem demissão do Ministério da Economia e especialistas avaliam agenda liberal do Governo
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Salim Mattar deixou a Secretaria Especial de Desestatização e Privatização, e Paulo Uebel, a de Desburocratização. Ambos alegam descontentamento com o ritmo imposto pelo Governo na agenda liberal. Dentre os objetivos deles, estavam à privatização de estatais e a reforma administrativa. O ministro Paulo Guedes falou em Debandada. Desde o início do Governo, outros cinco nomes também deixaram postos estratégicos dentro da pasta da economia.
Na análise de Roberto Troster, doutor em economia pela USP, é preciso que os nomes que vão substituir os secretários sejam competentes. E que os secretários precisam ter jogo de cintura para lidar com interesses.
A situação também tem impactos na área política. O cientista político e coordenador de pós-graduação da Estácio, Gleibe Pretti, avalia que falta interesse do próprio Governo em avançar na agenda liberal.
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