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O Governo propôs um salário mínimo de R$ 1.067 a partir de janeiro de 2021, com pagamento a partir de fevereiro.
O valor proposto pelo Governo, que depende de aprovação do Congresso, representa um aumento de R$ 22 em relação ao salário mínimo atual de R$ 1.045. E equivale a uma redução de R$ 12, na comparação com os R$ 1.079 propostos em abril deste ano para o ano que vem.
Leonardo Regazzini, doutor em economia analisa os motivos que levaram a esta redução:
- Isso quer dizer que não haverá "ganho real", ou seja, acima da inflação? Mas o poder de compra de quem recebe salário mínimo permanecerá preservado? - Qual o impacto social que este novo valor estipulado aí deve causar? - O valor para o salário mínimo de 2021 pode vir a sofrer nova alteração, com base no comportamento da inflação? |
Com queda do PIB de quase 10%, Brasil entra oficialmente em recessão
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um tombo histórico de 9,7% no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano. Com o resultado, a economia brasileira entra oficialmente em recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de encolhimento do nível de atividade, como explica o economista e professor, Carlos Darienzo.
Entre os segmentos, a maior queda foi na indústria (-12,3%), seguida por serviços (-9,7%). A retração dos serviços e da indústria foi a maior já registrada em toda a série histórica do PIB, iniciada em 1996.
O tombo de 12,5% no consumo das famílias, principal motor do PIB há anos, também foi recorde. E nesse aspecto, professor Darienzo disse que o Auxílio Emergencial 'segurou' queda ainda maior do PIB no 2º trimestre, mas ainda assim o benefício não tem tanto poder econômico para segurar a economia do País.
A queda de quase 10% é a mais intensa desde que o IBGE iniciou os cálculos do PIB trimestral, em 1996. Darienzo disse que o ciclo é muito negativo para o país, principalmente no que diz respeito a renda do brasileiro e o poder de compra.
O IBGE também revisou o resultado do 1º trimestre para uma queda de 2,5%, em comparação a leitura anterior de recuo de 1,5%. E no acumulado no 1º semestre, o PIB caiu 5,9% em relação a igual período de 2019.
Eleição 2020 terá limite para doação de candidatos para a sua própria campanha
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Pela primeira vez as eleições terão um limite mais rígido fixado em lei para as doações que os candidatos podem fazer a si mesmos. O teto será de 10% do limite de gastos para o cargo em disputa e foi fixado em lei aprovada pelo Congresso Nacional em 2019. O limite por cargo é fixado pelo TSE a cada eleição, com base na legislação eleitoral, e varia de acordo com o cargo e a cidade, como nos explica Dr. Arthur Rolo, especialista em direito eleitoral.
Até a eleição de 2012, o limite de gastos era fixado pelo partido e tinha que ser declarado à Justiça Eleitoral. Os candidatos podiam doar dentro desse limite à própria campanha, ou seja, na prática, não havia restrições. O exemplo mais lembrado é o do empresário e atual governador de São Paulo, João Doria, que em 2016, quando foi eleito à prefeitura da capital paulista, doou R$ 4,4 milhões à própria campanha, o que equivale a 35% do total gasto por ele naquela eleição.
Os limites de gasto de 2020 serão oficialmente divulgados pelo TSE nos próximos dias, e serão calculados com base na atualização da inflação sobre o valor dos limites de 2016.
Dr. Arthur Rollo disse, que agora, com essa iniciativa, a intenção é tentar evitar a vantagem dos candidatos muito ricos.
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