Durante a celebração de casamento, o padre faz inúmeras perguntas ao casal, que confirma cada uma delas, edificando suas respostas em Deus.
O ouvinte Ricardo Barbosa, de São José dos Campos (SP), tem dúvidas sobre o sacramento do matrimônio e enviou sua pergunta para o quadro "Religião também se Aprende":
Se o casal não quiser ter filhos, a igreja pode se negar a realizar o casamento?
São elementos essenciais do matrimônio cristão a unidade, a indissolubilidade e a fecundidade, ou seja, os dois devem estar abertos para maternidade e a paternidade responsáveis. "É preciso entender que há uma dupla finalidade na união conjugal, o bem dos cônjuges que se entregam um ao outro no amor e a transmissão da vida, com o transbordamento desse amor que sentem um pelo outro e que não pode se esgotar apenas no interior do próprio casal", afirma Pe. Carlinhos.
Por sua própria natureza, o matrimônio está ordenado à geração e a educação dos filhos. O mesmo Deus que criou o homem a mulher e os entregou um ao outro, confiou-lhes também a sublime missão de colaborar com ele na obra da criação, quando lhes disse “sede fecundos e multiplicai-vos”.
Um casal que se fecha à transmissão da vida sem que existam motivos suficientemente graves e justos, acaba por negar um elemento intrínseco ao matrimônio que está na própria essência do Sacramento que receberam ao se casarem.
Uma das perguntas feitas ao casal durante a celebração litúrgica do matrimônio os questiona se estão dispostos a receber com amor os filhos que a eles foram confiados por Deus:
"Se é um elemento intrínseco ao Sacramento, a Igreja pode, sim, acabando não realizar o sacramento, mas como ela também é mãe e mestra, primeiro vai fazer o casal refletir sobre o assunto e buscar um entendimento", responde Pe. Carlinhos.
O aconselhamento é procurar o pároco na paróquia mais próxima e conversar para poder entender mais o sentido do Sacramento do matrimônio sobre a paternidade e a maternidade.
Por que casais não querem mais ter filhos?
Infelizmente, muitos casais optam por não ter filhos por causa da cultura do individualismo, que propõe o eu como valor absoluto e cujos efeitos são altamente destrutivos às relações humanas.
Uma consequência muito concreta dessa mentalidade é a ideia de que filhos vão restringir a liberdade do casal, sendo por isso, um obstáculo à concretização de seus projetos individuais. Para esses os filhos são pesos, e não uma graça de Deus.
Muitos casais também rejeitam tudo o que pede a respeito à responsabilidade e compromisso. Além disso temos a atual situação econômica, as instabilidades e os diversos problemas sociais que acabam gerando medo em relação ao futuro.
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